Melania diz que mensagem polêmica em jaqueta era dirigida à imprensa
"Eu realmente não me importo, e você?", dizia a frase em letras maiúsculas na parte de trás do casaco que Melania usou em juhno
EFE
Publicado em 13 de outubro de 2018 às 16h56.
Washington - A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump , disse neste sábado que queria enviar uma mensagem à imprensa quando usou em junho uma jaqueta com uma mensagem enigmática em sua visita ao Texas, onde se reuniu com crianças imigrantes que tinham sido separadas de seus pais.
"Eu realmente não me importo, e você?", dizia a frase em letras maiúsculas na parte de trás do casaco que Melania usou ao sair e entrar no avião no qual viajou de Washington ao Texas.
Em entrevista no canal "ABC News", Melania abordou a polêmica, que gerou todo tipo de especulação e que alguns veículos de imprensa a interpretaram como um aceno à base de eleitores de Trump, que pode ter se sentido inquieta diante dos gestos amáveis da primeira-dama para os imigrantes.
"Preferiria que (os veículos de imprensa) se concentrassem no que faço e nas minhas iniciativas, não no que estou vestindo", disse Melania.
"Algumas vezes me pergunto, não vou usar isso caso haja cobertura midiática? É óbvio que não usei a jaqueta para as crianças. Usei a jaqueta para entrar e sair do avião. E foi para o povo e para a imprensa de esquerda que está me criticando", afirmou a primeira-dama.
"Podem criticar o que quiserem, mas não vão impedir que eu faça o que acredito que é certo", acrescentou.
Os comentários de Menalia contrastam com as declarações de seu porta-voz, Stephanie Grisham, que na época da polêmica afirmou que era simplesmente "uma jaqueta" e que "não havia nenhuma mensagem oculta".
Por sua vez, o presidente dos EUA, Donald Trump, também falou sobre o mistério e disse que a mensagem era uma indireta aos veículos de imprensa.
Em todo caso, a polêmica em torno da jaqueta de Melania ocupou todas as manchetes e ofuscou o conteúdo de sua viagem ao Texas.
Tal visita tinha como objetivo melhorar a imagem do presidente, cujas políticas de "tolerância zero" provocaram a separação de mais de 2.500 menores de seus pais na tentativa de atravessar ilegalmente a fronteira com o México.