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Médicos Sem Fronteiras sai da Sicília por falta de condições

Grupo humanitário afirmou que as autoridades italianas não providenciaram as condições adequadas para seu trabalho

Migrantes na Sicília: Grupo humanitário afirmou que as autoridades italianas não providenciaram as condições adequadas para seu trabalho (Giovanni Isolino/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 17h21.

ROMA - A organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) vai interromper os serviços que presta a imigrantes em partes da Sicília, afirmando nesta quarta-feira que as autoridades italianas não providenciaram as condições adequadas para seu trabalho.

Em um comunicado, o grupo declarou que irá encerrar suas atividades médicas em um centro de acolhimento prioritário de Pozzallo e seus projetos de apoio psicológico em centros de acolhimento secundários na área.

A entidade disse não haver mais condições "para uma colaboração efetiva com as autoridades", e pediu uma solução de longo prazo para as necessidades médicas e humanitárias dos imigrantes, refugiados e postulantes a asilo presentes no centro.

"Até agora, as autoridades locais ou nacionais não mostraram nenhum sinal concreto de melhoria ou de disposição política para melhorar, despertando temores de que um modelo de recepção estruturalmente inadequado possa muito bem se tornar a norma na Itália", declarou a MSF.

O Ministério do Interior afirmou não ter comentários sobre a desistência. Cerca de 15 mil dos 150 mil imigrantes que chegaram ao território italiano em 2015 entraram no país pelo porto de Pozzallo.

O MSF disse que vai continuar a auxiliar os imigrantes em outros centros da Sicília e da Itália continental.

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ROMA - A organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) vai interromper os serviços que presta a imigrantes em partes da Sicília, afirmando nesta quarta-feira que as autoridades italianas não providenciaram as condições adequadas para seu trabalho.

Em um comunicado, o grupo declarou que irá encerrar suas atividades médicas em um centro de acolhimento prioritário de Pozzallo e seus projetos de apoio psicológico em centros de acolhimento secundários na área.

A entidade disse não haver mais condições "para uma colaboração efetiva com as autoridades", e pediu uma solução de longo prazo para as necessidades médicas e humanitárias dos imigrantes, refugiados e postulantes a asilo presentes no centro.

"Até agora, as autoridades locais ou nacionais não mostraram nenhum sinal concreto de melhoria ou de disposição política para melhorar, despertando temores de que um modelo de recepção estruturalmente inadequado possa muito bem se tornar a norma na Itália", declarou a MSF.

O Ministério do Interior afirmou não ter comentários sobre a desistência. Cerca de 15 mil dos 150 mil imigrantes que chegaram ao território italiano em 2015 entraram no país pelo porto de Pozzallo.

O MSF disse que vai continuar a auxiliar os imigrantes em outros centros da Sicília e da Itália continental.

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