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May rejeita novo referendo de independência na Escócia

Separatistas do país brandem o desejo de seguir na Europa e reivindicam um novo referendo

Theresa May: uma pesquisa constatou que o apoio à independência aumentou entre os escoceses (Dan Kitwood/Pool/Reuters)

Theresa May: uma pesquisa constatou que o apoio à independência aumentou entre os escoceses (Dan Kitwood/Pool/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 14h15.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, expressou nesta quarta-feira sua oposição a um novo referendo de independência na Escócia, coincidindo com uma pesquisa que aponta um aumento do apoio à separação em pleno Brexit.

"Nós não acreditamos que deve haver um segundo referendo" depois do realizado em 2014, disse May à imprensa após a sessão semanal da primeira-ministra no Parlamento.

"Houve um referendo, foi claro, conclusivo, legal, e ambas as partes concordaram em respeitar os resultados", lembrou May.

De acordo com o jornal escocês The Courier, citando fontes anônimas, Londres assume que a chefe do governo regional escocês, Nicola Sturgeon, convocará um segundo plebiscito para agosto de 2018 e está preparando uma resposta.

Os líderes dos principais partidos britânicos prometeram aos escoceses que seriam considerados "parceiros em termos de igualdade" se permanecessem no Reino Unido no referendo de 2014, como aconteceu.

No entanto, no referendo sobre a UE, a Escócia votou a favor da permanência na União Europeia, ao contrário do País de Gales e Inglaterra, o que fez pender a balança, e agora os separatistas brandem o desejo de seguir na Europa para reivindicar um novo referendo.

A este respeito, May advertiu no Parlamento que "uma Escócia independente não estaria na União Europeia".

Nesta quarta-feira, uma pesquisa constatou que o apoio à independência aumentou entre os escoceses, mas que esta opção voltaria a perder em um referendo.

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