Michael Cohen: ex-advogado de presidente Trump irá cumprir 3 anos de prisão
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 05h55.
Última atualização em 13 de dezembro de 2018 às 05h55.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, enfrenta nesta quarta-feira uma moção de censura, depois que o Partido Conservador recebeu as cartas necessárias para iniciar esse processo, anunciou o Comitê 1922, que reúne este grupo na Câmara dos Comuns. O presidente do comitê, Graham Brady, recebeu as 48 mensagens necessárias dos deputados para convocar a votação. Se a premier perder a votação, o partido no poder iniciará um processo interno para escolher um novo líder, se vencer a votação, não poderá ser realizado no período de um ano outro processo similar interno, de acordo com as regras do partido. O resultado pode sair a qualquer momento.
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Um tribunal de Nova York condenou a três anos de prisão nesta quarta-feira, 12, Michael Cohen, ex-advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e acusado, entre outras coisas, de silenciar, durante a campanha presidencial de 2016, duas mulheres que supostamente tinham mantido relações extramatrimoniais com o então candidato. A promotoria tinha solicitado uma pena de entre 51 e 63 meses pela “seriedade das violações” de Cohen das leis eleitorais, assim como por ter realizado “deliberadamente” declarações falsas sobre as negociações de uma Trump Tower em Moscou que finalmente não foi construída.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira que não teme um impeachment e que pagamentos feitos por seu ex-advogado pessoal Michael Cohen a duas mulheres pelo silêncio delas antes da eleição de 2016 não violaram leis de financiamento de campanha. “É difícil afastar alguém que não fez nada errado e que criou a maior economia da história de nosso país”, disse Trump à Reuters em uma entrevista no Salão Oval da Casa Branca. “Não estou preocupado, não. Acho que o povo se revoltaria se isso acontecesse”, afirmou.
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Três civis tentaram deter o suposto terrorista de Estrasburgo pouco antes que fugisse ontem à noite do centro da cidade após ter disparado contra várias pessoas, o que deixou pelo menos dois mortos e 13 feridos, um deles com morte cerebral. Segundo relatou nesta quarta-feira o ministro do Interior, Christophe Castaner, um desses cidadãos foi ferido com arma branca pelo suposto autor do atentado. O homem identificado pelas autoridades como Chérif C. começou a “semear o terror” por volta das 19h45 (horário local, 16h45 de Brasília) nas ruas do centro de Estrasburgo, onde disparou contra várias pessoas, indicou Castaner em um pronunciamento na Assembleia Nacional.
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A Eurocâmara aprovou nesta quarta-feira um ambicioso acordo comercial entre a União Europeia e o Japão, apresentado como um símbolo positivo contra o protecionismo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a crise política ligada ao Brexit. Por 474 votos a favor, 152 contra e 40 abstenções, os eurodeputados reunidos em Estrasburgo (nordeste da França) aprovaram este acordo comercial que a UE apresenta como “o mais importante do mundo”. A conclusão deste acordo permite à UE reforçar seu papel de defensora do livre comércio, num momento em que o multilateralismo é mais questionado do que nunca pelos Estados Unidos e quando o cenário de um Brexit sem acordo preocupa os europeus.