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Matanças na Síria devem cessar, diz Ban Ki-moon

Forças do governo mataram ao menos 23 civis na última terça-feira

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU: cidade síria de Hama está rodeada pelo exército (Sebastien Feval/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 17h42.

Genebra - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira às autoridades sírias que cessem com as matanças que continuam ocorrendo no país, onde as forças de segurança mataram 23 civis em Hama (norte) desde terça-feira.

"As matanças continuam na Síria. Devem cessar", exortou Ban em declarações aos jornalistas em Genebra, pedindo que Damasco autorize a entrada em seu território de missões de avaliação humanitária e de direitos humanos.

As forças sírias mataram ao menos 23 civis na terça-feira, em um ataque à cidade de Hama, cercada pelas forças de segurança, segundo militantes opositores.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) pôde entrar nas cidades sírias de Daraa e Idleb, duas das mais afetadas pela violência desde o levante popular contra o regime do presidente Bashar Al Assad, informou à AFP um porta-voz nesta quarta-feira.

Segundo a versão da agência oficial Sana, "um membro dos serviços de segurança morreu e 13 ficaram feridos" ao intervir "para restaurar a ordem em Hama, onde houve atos de sabotagem".

As forças de segurança sírias já tinham matado na segunda-feira três pessoas, entre elas uma criança, nos arredores de Hama, tinham afirmado ativistas.

Hama, uma cidade de 800.000 habitantes a 210 km ao norte de Damasco, está rodeada pelo exército, que mobilizou tanques, segundo militantes dos direitos humanos.

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Genebra - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira às autoridades sírias que cessem com as matanças que continuam ocorrendo no país, onde as forças de segurança mataram 23 civis em Hama (norte) desde terça-feira.

"As matanças continuam na Síria. Devem cessar", exortou Ban em declarações aos jornalistas em Genebra, pedindo que Damasco autorize a entrada em seu território de missões de avaliação humanitária e de direitos humanos.

As forças sírias mataram ao menos 23 civis na terça-feira, em um ataque à cidade de Hama, cercada pelas forças de segurança, segundo militantes opositores.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) pôde entrar nas cidades sírias de Daraa e Idleb, duas das mais afetadas pela violência desde o levante popular contra o regime do presidente Bashar Al Assad, informou à AFP um porta-voz nesta quarta-feira.

Segundo a versão da agência oficial Sana, "um membro dos serviços de segurança morreu e 13 ficaram feridos" ao intervir "para restaurar a ordem em Hama, onde houve atos de sabotagem".

As forças de segurança sírias já tinham matado na segunda-feira três pessoas, entre elas uma criança, nos arredores de Hama, tinham afirmado ativistas.

Hama, uma cidade de 800.000 habitantes a 210 km ao norte de Damasco, está rodeada pelo exército, que mobilizou tanques, segundo militantes dos direitos humanos.

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