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Mario Draghi a favor de um pacto de crescimento europeu

O presidente do Banco Central Europeu admitiu que os empréstimos concedidos a bancos europeus permitiram melhorar a situação financeira

O BCE executou entre dezembro e fevereiro duas operações excepcionais de empréstimos a juros reduzidos por quase um trilhão de euros, com a expectativa de estimular o crédito e a atividade econômica da Eurozona (Daniel Roland/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 09h23.

Bruxelas - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, defendeu nesta quarta-feira um "pacto de crescimento" para a Eurozona, que complemente o pacto fiscal.

"Precisamos de um pacto de crescimento", afirmou Draghi na comissão para assuntos econômicos e monetários do Parlamento Europeu em uma audiência de rotina.

"Temos que voltar atrás e ter um pacto de crescimento", afirmou o presidente do BCE, que rejeita um apoio mais direto do BCE no crescimento, apesar de ser a favor que os Estados mantenham suas medidas para sanear as finanças e realizem reformas estruturais, em particular no mercado de trabalho.

Antes, Draghi admitiu que os grandes empréstimos concedidos nos últimos meses pela instituição a bancos europeus permitiram melhorar a situação financeira, mas demoram a ter um impacto na economia real.

O BCE executou entre dezembro e fevereiro duas operações excepcionais de empréstimos a juros reduzidos por quase um trilhão de euros, com a expectativa de estimular o crédito e a atividade econômica da Eurozona, afetada pela crise da dívida e a estagnação.

"Mas atualmente a demanda é escassa e, portanto, a demanda de crédito é escassa", afirmou Draghi.

"As operações melhoraram a situação financeira e permitiram ganhar tempo, o que não é nada desprezível, mas não podemos suprir a falta de demanda", disse.

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"Temos que voltar atrás e ter um pacto de crescimento", afirmou o presidente do BCE, que rejeita um apoio mais direto do BCE no crescimento, apesar de ser a favor que os Estados mantenham suas medidas para sanear as finanças e realizem reformas estruturais, em particular no mercado de trabalho.

Antes, Draghi admitiu que os grandes empréstimos concedidos nos últimos meses pela instituição a bancos europeus permitiram melhorar a situação financeira, mas demoram a ter um impacto na economia real.

O BCE executou entre dezembro e fevereiro duas operações excepcionais de empréstimos a juros reduzidos por quase um trilhão de euros, com a expectativa de estimular o crédito e a atividade econômica da Eurozona, afetada pela crise da dívida e a estagnação.

"Mas atualmente a demanda é escassa e, portanto, a demanda de crédito é escassa", afirmou Draghi.

"As operações melhoraram a situação financeira e permitiram ganhar tempo, o que não é nada desprezível, mas não podemos suprir a falta de demanda", disse.

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