Mundo

Marina propõe criação de índice de emissão de gases

São Paulo - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, propôs hoje a criação de um índice de emissão de gases de efeito estufa, durante encontro com investidores na BM&FBovespa. Segundo a candidata, o indicador servirá para destacar as empresas sustentáveis e aumentar o valor de mercado dessas companhias. "É fundamental criarmos […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, propôs hoje a criação de um índice de emissão de gases de efeito estufa, durante encontro com investidores na BM&FBovespa. Segundo a candidata, o indicador servirá para destacar as empresas sustentáveis e aumentar o valor de mercado dessas companhias.

"É fundamental criarmos um indicador de emissão de gases de efeito estufa para que possamos ter, nesse indicador, uma qualificação do nosso desempenho em termos econômicos", disse. "A nossa economia cresce, mas as emissões de dióxido de carbono devem diminuir, essa é a grande contribuição que o Brasil pode dar", acrescentou.

Hoje, Marina participou da abertura simbólica do pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), acompanhada de seu vice, o empresário Guilherme Leal, e do diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. Para marcar o início do pregão, a candidata tocou uma campainha perto das 10h20, dando início aos negócios. Marina foi a primeira dos candidatos à Presidência que aceitou o convite da Bolsa. Os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) ainda não confirmaram quando irão à Bovespa.

Durante seu discurso, a candidata do PV defendeu a criação do indicador, em princípio, para orientar políticas públicas e, num segundo momento, para compor a lista de indicadores utilizados no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). Esse indicador, de acordo com ela, seria criado e gerenciado pela Agência Nacional do Clima, que cuidaria das políticas nacionais de mudanças climáticas nos mesmos moldes de outras agências regulatórias como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"A questão climática não pode ser desconsiderada nos cenários futuros e pode ser um importante fator de competitividade para as empresas brasileiras", disse a candidata, ao defender a criação de uma economia de baixo carbono. A ideia é promover a convergência entre investimento e crescimento econômico com qualidade de vida. "É um novo tempo de investimento na sustentabilidade econômica, é fundamental que criemos novas estruturas que vão criar essa economia de baixo carbono", afirmou.

Regulação

Edemir Pinto defendeu o aperfeiçoamento da regulação e da tributação do mercado de capitais. Além disso, ele se disse a favor de um desenvolvimento do mercado mais inclusivo. "A democratização do capital no Brasil deveria, para nós, ser uma agenda de governo", disse. Segundo ele, a Bolsa está ampliando sua campanha de popularização para atrair 5 milhões de novos investidores de pequeno porte até 2014.

Após a reunião na Bovespa, Marina seguiu para o estúdio onde grava inserções para seu horário gratuito na televisão. À noite, a candidata embarca para o Rio de Janeiro, onde terá compromissos de campanha amanhã.

Leia também sobre poluição

Siga as últimas notícias de Eleições no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCelebridadesEleiçõesEleições 2010Emissões de CO2EmpresasEmpresas abertasMarina SilvaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPoluiçãoservicos-financeiros

Mais de Mundo

Social-democratas nomeiam Scholz como candidato a chanceler nas eleições antecipadas

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo