Marina diz que manterá bases econômicas do atual governo
Rio de Janeiro - A candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, Marina Silva, afirmou hoje (13) que manterá os fundamentos econômicos do atual governo, mas que será necessário corrigir as áreas da educação e da saúde. Marina participou de almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro (Acrj) e discursou para cerca […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Rio de Janeiro - A candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, Marina Silva, afirmou hoje (13) que manterá os fundamentos econômicos do atual governo, mas que será necessário corrigir as áreas da educação e da saúde. Marina participou de almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro (Acrj) e discursou para cerca de 180 empresários.
"A política econômica dos últimos 16 anos vem dando certo. Iniciou com o presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente Lula deu continuidade com aperfeiçoamentos", disse, reforçando que não pretende fazer mudanças nas políticas de câmbio flutuante e de superávit primário.
Marina também afirmou que irá corrigir erros, manter acertos e enfrentar os desafios em um eventual governo seu. Perguntada a que erros se referia, a candidata apontou a área da educação, que, segundo ela, está "à beira de um apagão de recursos humanos".
"É um erro histórico não termos um olhar para a educação no sentido estratégico que ela necessita. Nós temos que apostar em uma educação integral, que seja capaz de pensar uma reforma do ensino. Temos que preparar os nossos jovens para os desafios do século 21", disse.
A candidata também falou sobre a área da saúde, observando alguns erros que foram cometidos. "[Temos que] pensar na implementação do Sistema Único de Saúde. Um erro pontual foi não ter regulamentado o Artigo 23 da Constituição federal [fixando normas de cooperação entre União, estados e municípios], não ter aprovado a regulamentação da Emenda 29, que obriga o repasse de 12% dos estados, 10% da União e 15% dos municípios, faz com que a gente tenha uma saúde capenga e não tenha um olhar para o atendimento básico", afirmou.