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María Corina Machado reaparece em público durante protestos em Caracas

Líder da oposição venezuelana estava evitando aparições por temer por sua “liberdade e sua vida”

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (c), participa de passeio político em Guanare, estado de Portuguesa (Venezuela). Venezuela realizará eleições presidenciais em 28 de julho de 2024 (Miguel Gutiérrez/EFE)

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (c), participa de passeio político em Guanare, estado de Portuguesa (Venezuela). Venezuela realizará eleições presidenciais em 28 de julho de 2024 (Miguel Gutiérrez/EFE)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 19 de agosto de 2024 às 08h04.

Última atualização em 19 de agosto de 2024 às 08h10.

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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, reapareceu em público neste sábado, 17, para participar na manifestação contra o resultado oficial das eleições presidenciais, que afirma terem sido vencidas pelo opositor Edmundo González Urrutia, apesar do resultado oficial ter concedido a vitória a Nicolás Maduro.

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María Corina Machado reaparece após duas semanas em que permaneceu sob proteção, temendo por sua “liberdade e sua vida”, como explicou em um extenso artigo publicado no "The Wall Street Journal", embora não tenha deixado de se expressar através de entrevistas em vários meios de comunicação e publicações nas redes sociais, convidando os venezuelanos a não abandonar a luta pela “verdade” das eleições.

Hoje voltou a aparecer no já popular caminhão de campanha, aclamado por milhares de manifestantes que atenderam ao seu apelo para continuar o protesto pacífico, acompanhada por vários opositores, como Delsa Solórzano, Biagio Pilieri e César Pérez Vivas, entre outros.

A opositora é escoltada por uma caravana de veículos motorizados, como aconteceu durante a campanha eleitoral, em que defendeu o voto em González Urrutia, e nas duas saídas públicas realizadas após as eleições, cujo resultado oficial desencadeou protestos de cidadãos exigindo a publicação da ata oficial do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), algo que ainda não ocorreu.

O antichavismo afirma ter compilado, através de testemunhas e membros da mesa, “83,5% das atas” que – insiste – dão a vitória a González Urrutia por ampla margem sobre Maduro, tese apoiada por vários países e organizações nacionais e internacionais, incluindo o painel de peritos eleitorais da ONU que testemunhou as eleições e o Centro Carter, que também enviou uma missão de observação.

O protesto deste sábado ocorreu nas principais cidades da Venezuela, onde milhares de pessoas, com bandeiras e cópias das atas eleitorais publicadas em um site pela oposição, exigem “a verdade” dos resultados das eleições presidenciais.

Além disso, em mais de 300 locais em vários países do mundo, segundo a oposição, milhares de venezuelanos reuniram-se para aderir à reivindicação do PUD.

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