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Cinco toneladas de marfim são incineradas no Gabão

Com a queima, as autoridades do país pretendem mostrar sua vontade na luta contra a caça ilegal de elefantes

Soldado do Gabão ajeita presas de elefantes: o valor da pira de marfim foi estimado pela ANPN em 7,5 milhões de euros no mercado negro asiático (Simon Maina/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 12h45.

Libreville - Cinco toneladas de marfim, presas em estado bruto e peças esculpidas por um valor de 10 milhões de euros foram incineradas nesta quarta-feira pelas autoridades do Gabão na presença do presidente do país, Ali Bongo Ondimba, que desejava mostrar, assim, sua vontade na luta contra a caça ilegal de elefantes.

Bongo acendeu a pira onde havia "4.825 quilos de marfim, 1.293 presas em estado bruto e 17.730 esculturas em marfim. Para obter estas quantidades cerca de 850 elefantes foram mortos", segundo o comunicado de imprensa da ONG World Wildlife Fund, que participava da operação.

O valor da pira foi estimado pela agência nacional de parques nacionais (ANPN) em 7,5 milhões de euros no mercado negro asiático.

Embora as peças tenham cerca de dez anos, o marfim foi confiscado, sobretudo, nos últimos cinco anos, período durante o qual foi visto um aumento da caça ilegal e do tráfico de marfim, destacou Lee White, diretor da ANPN.

O presidente do Gabão considerou, por sua vez, que se trata de uma "mensagem enérgica" para a comunidade internacional e pediu para que seja feita "pressão sobre os países que continuam com o comércio" do marfim.

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Bongo acendeu a pira onde havia "4.825 quilos de marfim, 1.293 presas em estado bruto e 17.730 esculturas em marfim. Para obter estas quantidades cerca de 850 elefantes foram mortos", segundo o comunicado de imprensa da ONG World Wildlife Fund, que participava da operação.

O valor da pira foi estimado pela agência nacional de parques nacionais (ANPN) em 7,5 milhões de euros no mercado negro asiático.

Embora as peças tenham cerca de dez anos, o marfim foi confiscado, sobretudo, nos últimos cinco anos, período durante o qual foi visto um aumento da caça ilegal e do tráfico de marfim, destacou Lee White, diretor da ANPN.

O presidente do Gabão considerou, por sua vez, que se trata de uma "mensagem enérgica" para a comunidade internacional e pediu para que seja feita "pressão sobre os países que continuam com o comércio" do marfim.

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