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Manifestantes tentam bloquear a sede do governo ucraniano

Manifestantes pró-europeus tentaram bloquear novamente a sede do governo na Ucrânia, onde acontece o conselho de ministros

Manifestante na Ucrânia: manifestantes que protestavam contra a suspensão do processo de integração europeia da Ucrânia tentaram aproximar-se do edifício do governo (Vasily Fedosenko/Reuters)

Manifestante na Ucrânia: manifestantes que protestavam contra a suspensão do processo de integração europeia da Ucrânia tentaram aproximar-se do edifício do governo (Vasily Fedosenko/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 08h31.

Kiev - Manifestantes pró-europeus tentaram bloquear novamente nesta quarta-feira a sede do governo na Ucrânia, onde acontece o conselho de ministros, enquanto milhares de manifestantes permanecem na Praça da Independência em pleno centro de Kiev.

Uma centena de manifestantes, que protestavam contra a suspensão do processo de integração europeia da Ucrânia, tentaram aproximar-se do edifício do governo, mas a polícia bloqueou todos os acessos.

Os manifestantes, que exigem a saída do primeiro-ministro Mykola Azarov e do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, permaneceram atrás do cordão policial. Eles gritavam "Vergonha" e "Renúncia".

Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro ucraniano pediu à oposição o fim da "escalada" de tensão política, provocada pela rejeição do governo a assinar um acordo de associação com a União Europeia (UE).

"O Parlamento expressou ontem (terça-feira) sua confiança no governo. É um fato que a oposição e nossos sócios estrangeiros devem aceitar. Peço o fim da escalada da tensão política", declarou Azarov no início de um conselho de ministros.

Quase 3.000 manifestantes permanecem na Praça da Independência, símbolo da Revolução Laranja pró-ocidente de 2004, onde foram instaladas barracas de campanha e fogareiros para combater o frio.

Centenas de pessoas também bloqueavam o prédio da prefeitura de Kiev, ocupado desde domingo por militantes pró-europeus.

O governo ucraniano se reúne nesta quarta-feira pela primeira vez desde a demonstração de força da oposição, que no fim de semana mobilizou mais de 100.000 manifestantes na Praça da Independência, onde confrontos entre as forças de segurança e opositores provocaram centenas de feridos.

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