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Manifestantes queimam bandeira americana em Amã

Eles protestam contra a presença militar americana na região


	Jordaniano segura cartaz em protesto contra os EUA: quase 400 pessoas marcharam pela Cidade Velha de Amã cantando "Nós não queremos ver (soldados) americanos"
 (Khalil Mazraawi/AFP)

Jordaniano segura cartaz em protesto contra os EUA: quase 400 pessoas marcharam pela Cidade Velha de Amã cantando "Nós não queremos ver (soldados) americanos" (Khalil Mazraawi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 12h23.

Amã - Manifestantes jordanianos queimaram uma bandeira dos Estados Unidos nesta sexta-feira em Amã para protestar contra o envio de tropas americanas no reino.

Quase 400 pessoas marcharam pela Cidade Velha de Amã cantando "Nós não queremos ver (soldados) americanos", segundo um fotógrafo da AFP.

Partindo da Grande Mesquita de Al-Husseini e convocados pela oposição de esquerda e movimentos juvenis, os manifestantes carregavam cartazes com os dizeres "O exército árabe (jordaniano) nos protege" e "A presença americana mina a soberania nacional".

Alguns manifestantes queimaram uma bandeira americana antes da marcha se dividir em duas partes, uma em direção ao palácio real, com vista para o centro da cidade, e outra para a prefeitura.

Manifestações semelhantes ocuparam as ruas de Irbid (norte) e Zarqa, reduto islâmico a oeste de Amã, onde os manifestantes gritavam "América é a cabeça da serpente" e "Síria livre, América fora", de acordo com testemunhas.

Em meados de abril, Washington anunciou o reforço de sua presença militar na Jordânia para treinar o exército jordaniano e intervir, se necessário, para garantir a segurança das armas químicas na Síria.

Com este reforço, a presença militar na Jordânia superou 200 homens, de acordo com uma autoridade americana.

Na quinta-feira, um funcionário da defesa dos Estados Unidos, declarou que não há planos para lançar uma ação militar na Síria, embora, de acordo com informações, Damasco provavelmente tenha usado armas químicas.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, alertou que a guerra civil em seu país poderia chegar a Jordânia, que ele acusa de treinar os rebeldes e facilitar a entrada de "milhares" de combatentes na Síria.

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