Manifestações causaram danos de US$10 bi, diz Maduro
O presidente venezuelano acusou aina seus adversários de realizarem atos terroristas para sabotar bens públicos
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2014 às 11h32.
CARACAS - O presidente da Venezuela disse na sexta-feira que os protestos do mês passado causaram danos de 10 bilhões de dólares, e acusou seus adversários de realizarem atos terroristas para sabotar bens públicos.
Nicolas Maduro não disse como o governo chegou a esse valor total, em relação aos confrontos entre manifestantes, que bloquearam estradas, radicais pró-governo e forças de segurança, que resultaram nas mortes de pelo menos 31 pessoas.
"A minoria que quer um golpe causou muitos danos ao país... eles incendiaram uma universidade pública, onde centenas de jovens estudavam", disse ele em um discurso transmitido em rede nacional de TV. "Isso não é um protesto. É vandalismo. É terrorismo." Maduro estava falando de um colégio militar afiliado às tropas do exército venezuelano, que as autoridades dizem que foi incendiado pelos manifestantes na cidade de San Cristobal, perto da fronteira com a Colômbia.
San Cristobal foi mais atingida pela violência do que qualquer outro lugar, desde que os protestos começaram no começo do mês passado.
Na quarta-feira, agentes da inteligência prenderam o prefeito da cidade, membro da oposição, e o acusaram de "rebelião civil".
A Suprema Corte ordenou que os prefeitos de vários municípios administrados pela oposição desmontem as barricadas, montadas pelos manifestantes, que se tornaram pontos críticos de confrontos.
Um prefeito da oposição, do Estado central de Carabobo, ficou preso por dez meses por não cumprir uma ordem similar.
Os manifestantes dizem que querem uma mudança política e o fim da inflação alta, da escassez de alimentos básicos, como leite e farinha, e de uma das mais altas taxas de crimes violentos do mundo.
Simpatizantes de ambos os lados planejam marchar na capital Caracas no sábado, na mais recente das manifestações diárias que ocorrem em todo o país polarizado.
Os manifestantes exigem que Maduro renuncie, enquanto ele diz que "fascistas" querem dar um golpe como o que aconteceu há 12 anos, que depôs brevemente o seu antecessor, o falecido Hugo Chavez.
CARACAS - O presidente da Venezuela disse na sexta-feira que os protestos do mês passado causaram danos de 10 bilhões de dólares, e acusou seus adversários de realizarem atos terroristas para sabotar bens públicos.
Nicolas Maduro não disse como o governo chegou a esse valor total, em relação aos confrontos entre manifestantes, que bloquearam estradas, radicais pró-governo e forças de segurança, que resultaram nas mortes de pelo menos 31 pessoas.
"A minoria que quer um golpe causou muitos danos ao país... eles incendiaram uma universidade pública, onde centenas de jovens estudavam", disse ele em um discurso transmitido em rede nacional de TV. "Isso não é um protesto. É vandalismo. É terrorismo." Maduro estava falando de um colégio militar afiliado às tropas do exército venezuelano, que as autoridades dizem que foi incendiado pelos manifestantes na cidade de San Cristobal, perto da fronteira com a Colômbia.
San Cristobal foi mais atingida pela violência do que qualquer outro lugar, desde que os protestos começaram no começo do mês passado.
Na quarta-feira, agentes da inteligência prenderam o prefeito da cidade, membro da oposição, e o acusaram de "rebelião civil".
A Suprema Corte ordenou que os prefeitos de vários municípios administrados pela oposição desmontem as barricadas, montadas pelos manifestantes, que se tornaram pontos críticos de confrontos.
Um prefeito da oposição, do Estado central de Carabobo, ficou preso por dez meses por não cumprir uma ordem similar.
Os manifestantes dizem que querem uma mudança política e o fim da inflação alta, da escassez de alimentos básicos, como leite e farinha, e de uma das mais altas taxas de crimes violentos do mundo.
Simpatizantes de ambos os lados planejam marchar na capital Caracas no sábado, na mais recente das manifestações diárias que ocorrem em todo o país polarizado.
Os manifestantes exigem que Maduro renuncie, enquanto ele diz que "fascistas" querem dar um golpe como o que aconteceu há 12 anos, que depôs brevemente o seu antecessor, o falecido Hugo Chavez.