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Mais municípios do AM entram em estado de calamidade

Na capital, o rio Negro ultrapassou a marca registrada na quarta-feira e chegou nesta quinta-feira aos 29,80 metros

Segundo o Serviço Geológico do Brasil, o rio Negro, na capital, deve continuar subindo nos próximos dias (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 17h02.

Manaus - Três municípios do Amazonas entraram em situação de calamidade pública: Anamã, Barreirinha e Careiro. O governo do Estado irá retirar as famílias das localidades. Na capital, o rio Negro ultrapassou a marca registrada na quarta-feira e chegou nesta quinta-feira aos 29,80 metros. De acordo com o secretário de Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Roberto Rocha, se estuda a retirada de pelo menos quatro mil famílias dos municípios em calamidades para partes mais altas da região onde moram.

"O estágio de calamidade comprova a precariedade sanitária dos municípios. Estas famílias serão alojadas em escolas e em barracas na própria cidade, em partes mais altas, ou em balsas", disse. Na última quarta-feira, o governador do Amazonas, Omar Aziz, informou que o fato de Manaus ter registrado a maior cheia dos últimos 110 anos não é para se comemorar. "Não batemos um recorde, batemos em um desastre. E farei possível para que as famílias afetadas pela cheia não venham passar pela mesma situação no próximo ano".

De acordo com a Defesa Civil, mais 75 mil famílias foram atingidas pela cheia. Se em Manaus mais de 140 comerciantes tiveram suas lojas invadidas pela subida dos rios, no interior, o volume de água acabou com a agricultura familiar e a pecuária. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o rio Negro, na capital, deve continuar subindo nos próximos dias.

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"O estágio de calamidade comprova a precariedade sanitária dos municípios. Estas famílias serão alojadas em escolas e em barracas na própria cidade, em partes mais altas, ou em balsas", disse. Na última quarta-feira, o governador do Amazonas, Omar Aziz, informou que o fato de Manaus ter registrado a maior cheia dos últimos 110 anos não é para se comemorar. "Não batemos um recorde, batemos em um desastre. E farei possível para que as famílias afetadas pela cheia não venham passar pela mesma situação no próximo ano".

De acordo com a Defesa Civil, mais 75 mil famílias foram atingidas pela cheia. Se em Manaus mais de 140 comerciantes tiveram suas lojas invadidas pela subida dos rios, no interior, o volume de água acabou com a agricultura familiar e a pecuária. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o rio Negro, na capital, deve continuar subindo nos próximos dias.

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