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Mais de 90 mulheres foram abusadas na Praça Tahrir, diz HRW

Os abusos têm acontecido desde o início das manifestações, no domingo, em um clima de impunidade

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 13h07.

Cairo - Pelo menos 91 mulheres foram assediadas sexualmente e até estupradas na praça Tahrir, no centro do Cairo e cenário de protestos contra o presidente egípcio, Mohammed Mursi, denunciou nesta quarta-feira o grupo Human Rights Watch (HRW).

Os abusos têm acontecido desde o início das manifestações, no domingo, em um clima de impunidade, apesar da ação dos voluntários que estão na praça e que tentam evitá-los, apontou a organização em comunicado.

O HRW pediu às autoridades e líderes políticos a condenação do nível "espantoso" que a violência sexual contra as mulheres chegou em Tahrir.

"Esses crimes estão impedindo as mulheres de participar plenamente da vida pública do Egito no momento crítico que o país atravessa", afirmou o subdiretor da Human Rights Watch para o Oriente Médio, Joe Stork, que criticou o fracasso do governo e as forças políticas em enfrentar esse problema.

A iniciativa egípcia chamada Operação Anti-Assédio Sexual colocou à disposição das vítimas uma linha de telefone e confirmou que no domingo passado foi o dia que mais recebeu denúncias, com 46 agressões.

Em alguns casos, as mulheres foram atacadas com facas, correntes metálicas, paus e até cadeiras. Outras vezes, sofreram o assédio sexual durante 45 minutos antes de conseguir fugir.

O fenômeno da violência sexual é uma praga no Egito há anos. Segundo relatório de 2010 do Centro Nacional para os Direitos das Mulheres, 83% das mulheres egípcias foram vítimas de assédio sexual e só 12% delas denunciaram a agressão à polícia.

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Cairo - Pelo menos 91 mulheres foram assediadas sexualmente e até estupradas na praça Tahrir, no centro do Cairo e cenário de protestos contra o presidente egípcio, Mohammed Mursi, denunciou nesta quarta-feira o grupo Human Rights Watch (HRW).

Os abusos têm acontecido desde o início das manifestações, no domingo, em um clima de impunidade, apesar da ação dos voluntários que estão na praça e que tentam evitá-los, apontou a organização em comunicado.

O HRW pediu às autoridades e líderes políticos a condenação do nível "espantoso" que a violência sexual contra as mulheres chegou em Tahrir.

"Esses crimes estão impedindo as mulheres de participar plenamente da vida pública do Egito no momento crítico que o país atravessa", afirmou o subdiretor da Human Rights Watch para o Oriente Médio, Joe Stork, que criticou o fracasso do governo e as forças políticas em enfrentar esse problema.

A iniciativa egípcia chamada Operação Anti-Assédio Sexual colocou à disposição das vítimas uma linha de telefone e confirmou que no domingo passado foi o dia que mais recebeu denúncias, com 46 agressões.

Em alguns casos, as mulheres foram atacadas com facas, correntes metálicas, paus e até cadeiras. Outras vezes, sofreram o assédio sexual durante 45 minutos antes de conseguir fugir.

O fenômeno da violência sexual é uma praga no Egito há anos. Segundo relatório de 2010 do Centro Nacional para os Direitos das Mulheres, 83% das mulheres egípcias foram vítimas de assédio sexual e só 12% delas denunciaram a agressão à polícia.

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