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Mais de 100 mil pessoas cruzaram Mediterrâneo rumo à Europa em 2018

De acordo com a OIM, das 101.185 pessoas contabilizadas até 7 de novembro, 49% desembarcaram na Espanha

Imigração: Espanha, Grécia e Itália são os países que recebem mais imigrantes neste ano (Jesus Merida/SOPA Images//Getty Images)

Imigração: Espanha, Grécia e Itália são os países que recebem mais imigrantes neste ano (Jesus Merida/SOPA Images//Getty Images)

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EFE

Publicado em 9 de novembro de 2018 às 12h40.

Túnis - O número de imigrantes irregulares e solicitantes de asilo que chegaram à Europa através do Mediterrâneo este ano superou nesta semana os 101 mil, enquanto o número dos que morreram na tentativa chegou a 2.040, revelou nesta sexta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Segundo esta organização vinculada à ONU, das 101.185 pessoas contabilizadas até 7 de novembro, 49.254 (49%) desembarcaram na Espanha, o primeiro país europeu em número de chegadas, seguido a grande distância por Grécia (27.771) e Itália (22.323).

No caso do litoral espanhol, o número representa o triplo em comparação com o mesmo período de 2017, quando desembarcaram 15.982 imigrantes no total, enquanto em relação à Itália representa uma queda considerável, já que 114.415 pessoas chegaram à costa italiana entre janeiro e novembro do ano passado.

O número de mortos também evidencia um aumento expressivo no caso da chamada rota espanhola, já que 156 pessoas perderam a vida nos primeiros dez meses de 2017, em comparação com as 617 deste ano.

Uma tendência de baixa, no entanto, foi registrada na rota central, a que leva de Líbia e Tunísia à Itália e Malta e é considerada a mais mortífera do mundo. Até o momento, 1.267 pessoas morreram este ano em comparação com as 2.783 vítimas registradas durante o mesmo período de 2017.

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