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Mais 7 estados se unem contra medidas migratórias de Obama

Arizona, Arkansas, Flórida, Michigan, Dakota do Norte, Ohio e Oklahoma se juntaram à coalizão de 24 estados, que interpôs um processo contra as medidas


	Barack Obama: ação considera que o presidente extrapolou seus poderes
 (Mandel Ngan/AFP)

Barack Obama: ação considera que o presidente extrapolou seus poderes (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 05h48.

Austin - Arizona, Arkansas, Flórida, Michigan, Dakota do Norte, Ohio e Oklahoma se juntaram nesta quarta-feira à coalizão de 24 estados dos Estados Unidos, liderada pelo Texas, que interpôs um processo contra as medidas executivas sobre imigração anunciadas em novembro pelo presidente Barack Obama.

A Procuradoria Geral do Texas, liderada pelo governador eleito, Greg Abbott, anunciou hoje que apresentou uma emenda para incorporar os novos litigantes a sua ação legal, interposta na semana passada em um tribunal federal, por considerar que Obama extrapolou seus poderes.

Os outros estados que fazem parte da coalizão são Alabama, Geórgia, Idaho, Indiana, Kansas, Louisiana, Maine, Mississipi, Montana, Nebraska, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Texas, Utah, Virgínia do Leste e Wisconsin.

"Mais de 20 estados se uniram ao nosso desafio contra a ação executiva unilateral do presidente para driblar o Congresso e reescrever as leis de imigração", afirmou Abbott em comunicado divulgado por seu escritório.

Segundo os litigantes, com suas medidas executivas, Obama "viola a Constituição dos Estados Unidos e a legislação federal, evita a vontade do povo americano e afronta às famílias e pessoas que seguem as leis para migrar legalmente".

Com essa ação, Abbott, que no dia 20 de janeiro assumirá como novo governador do Texas, já processou Obama em 31 ocasiões, desde que o democrata chegou à Casa Branca em 2009.

Tanto ele como o atual governador, Rick Perry, potencial candidato à presidência em 2016, alertaram que suas medidas executivas estão longe de beneficiar a nação e podem levar a um aumento da "imigração ilegal" e a mais insegurança na fronteira.

Obama anunciou no dia 20 de novembro um pacote de medidas unilaterais para regularizar mais de 5 milhões de imigrantes ilegais, a maioria deles pais de filhos que são cidadãos ou têm residência permanente no país.

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