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Maioria dos americanos quer mais ações para prevenir tiroteios

Uma pesquisa revelou que 62% dos americanos consideram que nem o presidente Trump nem o Congresso fazem o suficiente para prevenir tiroteios massivos

Flórida: a pesquisa aponta também que Trump não está tomando as medidas apropriadas após o tiroteio em uma escola na Flórida que deixou 17 mortos e 15 feridos (Zach Gibson/Getty Images)
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EFE

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 12h38.

Washington - Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira revelou que 62% dos americanos consideram que nem o presidente Donald Trump nem o Congresso fazem o suficiente para prevenir tiroteios massivos no país, embora a maioria culpe a saúde mental antes do acesso às armas de fogo.

A pesquisa, elaborada para o jornal "The Washington Post" e a emissora "ABC", indica que a maioria dos entrevistados considera que Trump não está tomando as medidas apropriadas após o tiroteio em uma escola na Flórida que deixou 17 mortos e 15 feridos.

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A rejeição é ainda maior ao trabalho do Congresso, culpado para 77% dos americanos, de acordo com a pesquisa.

No entanto, a maioria dos indagados (58%) ressaltou que a principal causa desses tiroteios massivos é a incapacidade para identificar e tratar doenças mentais.

Por outro lado, apenas 28% apontaram como responsável as frágeis leis de controle ao acesso de armas.

A pesquisa, realizada com 808 adultos de 15 a 18 de fevereiro, tem uma margem de erro de 4%.

Ontem, Trump deu um pequeno passo para um possível reforço do controle de armas ao indicar que apoia um projeto de lei sobre o assunto, que tentaria aumentar a eficácia da base de dados nacionais sobre antecedentes criminais e assim impedir que pessoas incluídas nessa lista possam comprar armas.

Em seu discurso à nação após o massacre, o presidente americano prometeu "encarar o difícil problema da saúde mental" e evitou fazer menção ao controle de armas.

A pesquisa acontece depois do tiroteio da semana passada em Parkland (Flórida), que reabriu o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos.

O suposto autor do massacre é Nikolas Cruz, de 19 anos, um jovem com problemas mentais que abriu fogo contra seus ex-colegas de escola com um fuzil AR-15 que comprou legalmente.

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