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Maioria do conselho de Roma renuncia e prefeito cai

A maioria do conselho municipal de Roma renunciou hoje, o que fez com que o prefeito Ignazio Marino perdesse seu posto


	Homem segura boneco de papelão do prefeito de Roma, Ignazio Marino: Marino, pressionado por sua própria formação, o Partido Democrata, havia renunciado em 12 de outubro, mas reconsiderou
 (REUTERS/Max Rossi)

Homem segura boneco de papelão do prefeito de Roma, Ignazio Marino: Marino, pressionado por sua própria formação, o Partido Democrata, havia renunciado em 12 de outubro, mas reconsiderou (REUTERS/Max Rossi)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 18h03.

A maioria do conselho municipal de Roma renunciou nesta sexta-feira, o que fez com que o prefeito Ignazio Marino perdesse seu posto.

Marino, pressionado por sua própria formação, o Partido Democrata, havia renunciado em 12 de outubro, mas reconsiderou a sua decisão na quinta-feira.

Após esta decisão, uma maioria de 26 dos 48 membros do conselho apresentou sua renúncia nesta sexta-feira, resultando na dissolução do corpo e na queda do prefeito.

Um comissário vai administrar a cidade até a convocação de eleições antecipadas em meados de 2016.

Marino, um dos políticos mais impopulares na Itália, foi acusado de usar fundos municipais para jantares privados.

"Deixo uma cidade com as contas em ordem. Acabei com a prática de distribuir cargos para amigos de amigos", afirmou o prefeito da Cidade Eterna, em coletiva de imprensa.

Marino defendeu sua gestão e quis reabilitar a sua imagem. Nos últimos dias, recebeu o apoio de manifestantes e mais de 30.000 pessoas assinaram uma petição online pedindo para que permanecesse no cargo.

De acordo com seus defensores, ele foi alguém que ousou desafiar os chamados "poderes fortes": política, máfia e Cúria.

A disposição do prefeito em fazer uma "limpeza" na administração, combatendo a ilegalidade e a corrupção, lhe rendeu muitos inimigos: de burocratas a grandes construtores, até proprietários de restaurantes e motoristas de táxi.

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