ONU: maioria das vítimas do massacre de Houla foi executada
Essas são as primeiras conclusões de uma investigação da ONU sobre o massacre
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2012 às 11h16.
Genebra - A maioria das vítimas do massacre de Houla, no centro da Síria , foram executadas, segundo as primeiras conclusões de uma investigação da ONU, anunciou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
"Acreditamos que menos de 20 dos 108 assassinatos podem ter sido provocados por disparos de artilharia e tanques", declarou Colville.
"A maioria das vítimas foram executadas de forma sumária em dois incidentes diferentes que foram executados, segundo os moradores, por milicianos favoráveis ao regime, os shabiha", completou.
Por motivos de segurança, Colville se negou a revelar os nomes dos investigadores da ONU para o caso.
O porta-voz destacou que o Alto Comissariado espera um relatório detalhado sobre o massacre de Houla.
Na sexta-feira, 108 pessoas, incluindo 49 crianças, morreram em Houla. O governo da Síria nega a participação e atribui as mortes a um ataque terrorista. Damasco criou uma comissão para investigar o caso.
"O que está muito claro é que um fato absolutamente abominável aconteceu em Houla e que ao menos uma parte substancial envolveu execuções sumárias de civis, incluindo mulheres e crianças", denunciou Colville.
"Neste momento, parece que famílias inteiras foram assassinadas em suas casas", completou.
Genebra - A maioria das vítimas do massacre de Houla, no centro da Síria , foram executadas, segundo as primeiras conclusões de uma investigação da ONU, anunciou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
"Acreditamos que menos de 20 dos 108 assassinatos podem ter sido provocados por disparos de artilharia e tanques", declarou Colville.
"A maioria das vítimas foram executadas de forma sumária em dois incidentes diferentes que foram executados, segundo os moradores, por milicianos favoráveis ao regime, os shabiha", completou.
Por motivos de segurança, Colville se negou a revelar os nomes dos investigadores da ONU para o caso.
O porta-voz destacou que o Alto Comissariado espera um relatório detalhado sobre o massacre de Houla.
Na sexta-feira, 108 pessoas, incluindo 49 crianças, morreram em Houla. O governo da Síria nega a participação e atribui as mortes a um ataque terrorista. Damasco criou uma comissão para investigar o caso.
"O que está muito claro é que um fato absolutamente abominável aconteceu em Houla e que ao menos uma parte substancial envolveu execuções sumárias de civis, incluindo mulheres e crianças", denunciou Colville.
"Neste momento, parece que famílias inteiras foram assassinadas em suas casas", completou.