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Mãe processa França por viagem de menor para se unir ao EI

Nadine Dancona espera receber 110 mil euros, que serão doados para um grupo envolvido no combate ao terrorismo

"O que ela está tentando fazer é alertar as autoridades públicas. O que aconteceu com a mãe de Bryan poderia acontecer com qualquer mãe". disse a advogada da mãe do menino (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 14h33.

Paris - A mãe de um jovem francês que se converteu ao Islã e se juntou a militantes jihadistas na Síria está processando o Estado por não conseguir pará-lo no aeroporto de Nice .

Bryan Dancona, de família católica, deixou Nice dois dias após celebrar o Natal com parentes no final de 2013, e agora está na Síria, da onde ocasionalmente telefona para sua mãe, Nadine, disse sua advogada Samia Maktouf, que defendeu o caso em um tribunal civil em Paris, nesta terça-feira.

Nadine Dancona espera receber 110 mil euros, alegando que a polícia do aeroporto de Nice deveria ter barrado o menor - Bryan tinha 16 no momento - para interrogá-lo quando ele apareceu sem pertences pessoais, a não ser sua identidade, para um voo para a Turquia, ponto comum de partida para a Síria.

Caso ganhe o caso, o dinheiro será doado para um grupo envolvido no combate ao terrorismo, disse a advogada.

"O que ela está tentando fazer é alertar as autoridades públicas", disse Samia. "O que aconteceu com a mãe de Bryan poderia acontecer com qualquer mãe. Sua recompensa será que outras mães sejam poupadas de sofrer o que ela sofreu", acrescentou.

O governo francês adotou um plano em abril de 2014 com objetivo de prevenir potenciais simpatizantes jihadistas antes de deixarem o país, usando serviços online para famílias que suspeitam que parentes pretendam se juntar a grupos radicais.

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Paris - A mãe de um jovem francês que se converteu ao Islã e se juntou a militantes jihadistas na Síria está processando o Estado por não conseguir pará-lo no aeroporto de Nice .

Bryan Dancona, de família católica, deixou Nice dois dias após celebrar o Natal com parentes no final de 2013, e agora está na Síria, da onde ocasionalmente telefona para sua mãe, Nadine, disse sua advogada Samia Maktouf, que defendeu o caso em um tribunal civil em Paris, nesta terça-feira.

Nadine Dancona espera receber 110 mil euros, alegando que a polícia do aeroporto de Nice deveria ter barrado o menor - Bryan tinha 16 no momento - para interrogá-lo quando ele apareceu sem pertences pessoais, a não ser sua identidade, para um voo para a Turquia, ponto comum de partida para a Síria.

Caso ganhe o caso, o dinheiro será doado para um grupo envolvido no combate ao terrorismo, disse a advogada.

"O que ela está tentando fazer é alertar as autoridades públicas", disse Samia. "O que aconteceu com a mãe de Bryan poderia acontecer com qualquer mãe. Sua recompensa será que outras mães sejam poupadas de sofrer o que ela sofreu", acrescentou.

O governo francês adotou um plano em abril de 2014 com objetivo de prevenir potenciais simpatizantes jihadistas antes de deixarem o país, usando serviços online para famílias que suspeitam que parentes pretendam se juntar a grupos radicais.

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