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Maduro pede que forças armadas "não baixem a guarda" contra os EUA

Nicolás Maduro respondeu a notícia de que Trump cogitou invadir o país e lembra que exército deve defender o direito dos venezuelanos de "viver em paz"

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: seus adversários o acusam de empurrar o país para o abismo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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EFE

Publicado em 5 de julho de 2018 às 11h30.

Última atualização em 5 de julho de 2018 às 11h47.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , reiterou nesta quarta-feira sua rejeição a uma intervenção militar por parte dos Estados Unidos e pediu às forças armadas que "não baixem a guarda nem um segundo" para defender o direito do país a "viver em paz".

Em um ato de ascensão de militares, Maduro indicou que "uma intervenção militar do império americano não será jamais uma solução para os problemas da Venezuela", ao referir-se à notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs há vários meses ao seu gabinete a possibilidade de invadir o país.

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"Quando eu fiz esta denúncia no ano passado o próprio governo dos EUA veio me desmentir imediatamente. Hoje é uma confirmação", declarou Maduro.

Durante o ato, Maduro destacou ainda que a força militar deve ter "máxima moral" e "máxima disciplina", além da "responsabilidade de estar preparada para defender o território nacional em qualquer condição".

Meios de comunicação americanos informaram que Trump propôs há vários meses ao seu gabinete a possibilidade de invadir a Venezuela alegando questões de segurança nacional.

De acordo com a emissora "CNN", que cita fontes próximas ao presidente que pediram anonimato, Trump avaliou esta possibilidade em um dos momentos de maior tensão entre Washington e Caracas.

Em todo caso, de acordo com tal fonte, a possível invasão do país latino-americano "nunca foi uma opção iminente".

A relação entre os Estados Unidos e a Venezuela se encontra especialmente abalada desde que Trump assumiu a presidência em janeiro de 2017.

Fruto desta tensa relação, nos últimos meses, a Casa Branca aplicou várias sanções contra funcionários e empresas venezuelanas e, inclusive, chegou a promover uma resolução para iniciar o processo destinado a suspender a Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA).

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