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Maduro perderia revogatório por 64% dos votos, diz pesquisa

A pesquisa, que consultou 1.200 pessoas entre 11 e 22 de junho, indica que apenas 29,3% dos eleitores apoiaria a permanência de Maduro no poder


	Nicolás Maduro: a pesquisa também mostrou que a gestão do presidente socialista é negativamente avaliada por 73,4% dos entrevistados
 (Reuters)

Nicolás Maduro: a pesquisa também mostrou que a gestão do presidente socialista é negativamente avaliada por 73,4% dos entrevistados (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 14h51.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, perderia o referendo revogatório, com 64% dos eleitores a favor de sua destituição, de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Venebarómetro.

A pesquisa, que consultou 1.200 pessoas entre 11 e 22 de junho, indica que apenas 29,3% dos eleitores apoiaria a permanência de Maduro no poder.

De setembro de 2015 a junho deste ano, os eleitores favoráveis a revogar o mandato do presidente variaram entre 59% e 70%, segundo a pesquisa.

Entre aqueles que apoiam Maduro, os percentuais variaram entre 17,3% e 29,3% no mesmo período.

Em meio à crise sócio-econômica que atinge o país, a Venebarómetro também estabeleceu que a gestão do presidente socialista é negativamente avaliada por 73,4% dos entrevistados.

Desde o início do governo de Maduro, em abril de 2013, os entrevistados consideraram a situação atual do país a pior.

Além disso, os venezuelanos consideram que os seus três principais problemas são a falta de alimentos, medicamentos e produtos básicos com 75,5%; insegurança (70,7%) e o elevado custo de vida (44,4%).

Quase um terço dos entrevistados (32,6%) acreditam que Maduro é o principal responsável pelos problemas do país, enquanto 29% atribuíram a culpa ao governo como um todo.

O revogatório é conduzido pela oposição, que espera o anúncio na terça-feira do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) sobre a validação das 200.000 assinaturas para ativar o processo.

Se validados, a coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD) deverá recolher quatro milhões de assinaturas (20% do eleitorado) para convocar o referendo.

A pesquisa tem uma margem de erro de 2,37%.

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