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Maduro nomeia Diosdado Cabello, aliado chavista, como ministro do Interior e da Justiça

Em discurso na TV, Maduro disse que dirigente do seu partido também será “vice-presidente de governo”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (c), caminha com sua esposa, Cilia Flores, e o primeiro vice-presidente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello (i), durante manifestação a favor do Governo Maduro, no sábado 17 de agosto em Caracas  (Miguel Gutiérrez/EFE)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (c), caminha com sua esposa, Cilia Flores, e o primeiro vice-presidente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello (i), durante manifestação a favor do Governo Maduro, no sábado 17 de agosto em Caracas (Miguel Gutiérrez/EFE)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 28 de agosto de 2024 às 08h49.

Última atualização em 28 de agosto de 2024 às 08h53.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nomeou nesta terça-feira, 27, Diosdado Cabello, um dos homens-fortes do movimento chavista, como novo ministro do Interior e da Justiça, cargo que já havia ocupado em 2002, no governo de Hugo Chávez.

Em discurso na TV, Maduro disse que Cabello também será “vice-presidente de governo”, assumindo a pasta que era chefiada por Remigio Ceballos, cujo destino o presidente não explicou.

“Diosdado traz sorte (...) ele sabe muito sobre paz, sabe muito sobre justiça”, declarou Maduro, que destacou a capacidade de Cabello de "consolidar a paz" diante de "tanta conspiração".

Após o anúncio, Cabello, primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido (PSUV), tomou a palavra e garantiu que trabalhará para garantir que a Venezuela “siga o caminho da paz com justiça” e que “aqueles que agiram contra a lei” sejam processados.

Em 30 de julho, Cabello ameaçou os membros da oposição, incluindo o candidato presidencial Edmundo González Urrutia e sua principal apoiadora, María Corina Machado, dizendo que iria "ferrá-los”, depois que ambos os políticos rejeitaram o resultado oficial de vitória de Maduro nas eleições presidenciais de julho.

No ato de hoje, Maduro ratificou em seus cargos a vice-presidente Delcy Rodríguez - que ele também nomeou titular de Petróleo -, o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, e o da Defesa, Vladimir Padrino López, membro mais antigo do governo.

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