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Maduro diz que referendo para revogar mandato será em 2017

Se o referendo for feito neste ano e Maduro perder serão realizadas eleições presidenciais imediatamente

Maduro: "aqui não vai haver chantagem" (Carlos Garcia Rawlins/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2016 às 10h39.

Caracas -- O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, afirmou no sábado que o referendo para revogar seu mandato será realizado em 2017, apesar de a oposição ter solicitado à autoridade eleitoral do país que a votação seja feita neste ano.

"Aqui não vai haver chantagem: se cumprirem seus requisitos, o referendo revogatório será no ano que vem, e ponto", disse Maduro em um ato com apoiadores.

Se o referendo for feito este ano e Maduro perder serão realizadas eleições presidenciais imediatamente. Críticos de Maduro alegam que os responsáveis por determinar prazos e verificar os procedimentos estão demorando com o processo para favorecer o presidente. Se o referendo for no ano que vem, e Maduro perder, pode nomear um vice-presidente para finalizar seu mandato até 2019.

"O dia que ocorrer, no próximo ano, nós venceremos", disse Maduro, apesar de ser o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que deverá oficializar a convocação do referendo. Maduro argumenta que o processo deveria começar em janeiro e que os tempos não favorecem a oposição.

Na sexta-feira, a presidente do CNE, Tibisay Lucena, disse que 605.000 assinaturas foram invalidadas por apresentar irregularidades, entre elas 11.000 por corresponder a cidadãos mortos.

Dezenas de deputados, prefeitos e polí­ticos da oposição denunciaram que suas assinaturas foram invalidadas pelo órgão eleitoral, incluindo a do líder Henrique Capriles.

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"Aqui não vai haver chantagem: se cumprirem seus requisitos, o referendo revogatório será no ano que vem, e ponto", disse Maduro em um ato com apoiadores.

Se o referendo for feito este ano e Maduro perder serão realizadas eleições presidenciais imediatamente. Críticos de Maduro alegam que os responsáveis por determinar prazos e verificar os procedimentos estão demorando com o processo para favorecer o presidente. Se o referendo for no ano que vem, e Maduro perder, pode nomear um vice-presidente para finalizar seu mandato até 2019.

"O dia que ocorrer, no próximo ano, nós venceremos", disse Maduro, apesar de ser o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que deverá oficializar a convocação do referendo. Maduro argumenta que o processo deveria começar em janeiro e que os tempos não favorecem a oposição.

Na sexta-feira, a presidente do CNE, Tibisay Lucena, disse que 605.000 assinaturas foram invalidadas por apresentar irregularidades, entre elas 11.000 por corresponder a cidadãos mortos.

Dezenas de deputados, prefeitos e polí­ticos da oposição denunciaram que suas assinaturas foram invalidadas pelo órgão eleitoral, incluindo a do líder Henrique Capriles.

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