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Maduro cria ente para investigar violência em protestos

Conselho de Direitos Humanos averiguará "todos os fatos" registrados nos protestos das últimas semanas

Estudantes venezuelanos se protegem de um canhão d'água durante uma manifestação contra o governo de Nicolás Maduro, em Caracas (Christian Veron/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 22h19.

Caracas - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , assinou nesta quinta-feira um decreto pelo qual cria o Conselho de Direitos Humanos, que estará integrado por 15 pessoas e que averiguará "todos os fatos" registrados nos protestos das últimas semanas.

Durante um Conselho de Ministros realizado no Palácio de Miraflores, sede do Executivo, Maduro disse que o novo órgão estará ligado à vice-presidência e terá como objetivo "fazer valer os direitos humanos do povo venezuelano".

O presidente lembrou que a criação dessa "instância especial" é uma recomendação dos chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que visitaram a Venezuela na semana passada para contribuir para uma saída à crise que o país vive desde fevereiro.

O órgão estará integrado pelo vice-presidente, cinco ministros, três membros de ONGs dedicadas à defesa dos direitos humanos, dois representantes da Assembleia Nacional, a alta comissária para a paz, a procurador-geral, a titular do Supremo Tribunal e a defensora pública.

O novo órgão, "em termos conjunturais, vai assumir uma investigação (...) da ótica dos direitos humanos, de todos os fatos desde o mês de fevereiro até nossos dias", disse Maduro em referência à violência registrada durante os protestos contra seu governo, que custaram a vida de 39 pessoas.

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Durante um Conselho de Ministros realizado no Palácio de Miraflores, sede do Executivo, Maduro disse que o novo órgão estará ligado à vice-presidência e terá como objetivo "fazer valer os direitos humanos do povo venezuelano".

O presidente lembrou que a criação dessa "instância especial" é uma recomendação dos chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que visitaram a Venezuela na semana passada para contribuir para uma saída à crise que o país vive desde fevereiro.

O órgão estará integrado pelo vice-presidente, cinco ministros, três membros de ONGs dedicadas à defesa dos direitos humanos, dois representantes da Assembleia Nacional, a alta comissária para a paz, a procurador-geral, a titular do Supremo Tribunal e a defensora pública.

O novo órgão, "em termos conjunturais, vai assumir uma investigação (...) da ótica dos direitos humanos, de todos os fatos desde o mês de fevereiro até nossos dias", disse Maduro em referência à violência registrada durante os protestos contra seu governo, que custaram a vida de 39 pessoas.

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