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Macron apela ao meio ambiente antes do segundo turno eleitoral na França

Segundo pesquisa publicada neste sábado pela Ipsos Sopra/Steria, o atual presidente venceria eleição presidencial com 55,5% dos votos contra 44,5% de Le Pen

O presidente francês Emmanuel Macron prometeu tornar o país a primeira "grande nação a sair do petróleo, gás e carvão" (Nathan Laine/Bloomberg/Getty Images)
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AFP

Publicado em 16 de abril de 2022 às 17h11.

O presidente francês, Emmanuel Macron , prometeu neste sábado (16) dar maior importância ao meio ambiente se for reeleito no próximo fim de semana, tentando conquistar os votos de jovens e ambientalistas.

"A política que vou promover nos próximos cinco anos será ecológica ou não haverá" política, disse durante um comício em Marselha, cidade portuária localizada no sul do país.

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Macron prometeu tornar a França a primeira "grande nação a sair do petróleo, gás e carvão" e nomear um primeiro-ministro encarregado do "planejamento ecológico".

Ele também garantiu que vai investir mais em tecnologias renováveis, alimentos orgânicos e melhorar a eficiência energética das casas.

Diante de milhares de pessoas, Macron atacou sua rival, a líder de extrema-direita Marine Le Pen , que viajou neste sábado para uma cidade a oeste de Paris e garantiu que liderará o país como "mãe de família" e defenderá "os mais vulneráveis".

Protestos contra Le Pen

Milhares de franceses se manifestaram neste sábado em várias cidades contra Le Pen. Durante a campanha, Le Pen moderou sua imagem, destacando o aumento do custo de vida e a queda do poder de compra, em vez de se concentrar em seus temas favoritos: islamismo e imigração.

Segundo pesquisa publicada neste sábado pela Ipsos Sopra/Steria, o atual presidente venceria com 55,5% dos votos contra 44,5% de Le Pen.

Ambos os candidatos tentam agora seduzir o eleitorado que votou no candidato de esquerda Jean-Luc Mélenchon, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições de domingo passado.

O eleitorado deste candidato reúne diferentes grupos, especialmente jovens entre 18 e 24 anos atentos ao aquecimento global e às "novas lutas culturais da esquerda", como "feminismo" e "antirracismo", disse uma nota publicada neste sábado pela Fundação Jean-Jaurès.

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