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Lobão diz que apagão foi provocado por queimada

Segundo o ministro, incidente afetou duas linhas de transmissão - uma da espanhola Isolux e outra da Taesa, controlada pela Cemig

Edison Lobão: segundo o ministro, queimadas já afetaram o fornecimento de energia no Brasil anteriormente (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 19h16.

Rio - O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira, 28, que o apagão que atingiu todos os Estados do Nordeste foi provocado por uma queimada numa fazenda de Canto do Murici (PI). Nesse incidente, duas linhas de transmissão foram afetadas - uma da espanhola Isolux e outra da Taesa, controlada pela Cemig. De acordo com Lobão, o sistema foi restabelecido em seguida. Mas, caiu, novamente, minutos depois, afetando uma linha que interliga o resto do País ao Nordeste.

Segundo ele, queimadas já afetaram o fornecimento de energia no Brasil anteriormente, assim como em outros países. Apesar da dificuldade, o Lobão garantiu que o sistema elétrico brasileiro "é forte". "Não existe fragilidade no sistema brasileiro. Isso acontece no Brasil, nos Estados Unidos e em outros lugares", disse, afirmando que a queda no fornecimento atingiu 10,9 mil megawatts (MW).

Alagoas

O apagão em Alagoas provocou congestionamentos nas ruas de Maceió e prejuízos no comércio e na indústria na capital e no interior. No Distrito Industrial Governador Luiz Cavalcante, que reúne o maior número de indústrias da capital alagoana, com 125 companhias, os prejuízos somam R$ 300 mil por hora somente com perdas na produção, conforme o presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial (Abedia), Gilvan Leite.

"Se forem contabilizados os prejuízos com matéria-prima perdida, máquinas avariadas, esse custo é imensurável", ressaltou. Até as 18 horas - três horas depois da pane -, a energia ainda não havia sido restabelecida no polo industrial, o que elevou o prejuízo para quase R$ 1 milhão. Na Avenida Fernandes Lima - a maior via de Maceió -, os semáforos desligados provocaram engarrafamento e transtornos. Em alguns pontos, agentes da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) tentavam controlar a situação. Ônibus atrasaram e muitos passageiros permaneceram horas nas paradas, à espera de transporte.

Com exceção da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) - que se encontra de recesso -, instituições de ensino da capital e do interior cancelaram as aulas da tarde e muitos alunos foram para casa mais cedo. Em Arapiraca, o segundo maior município do Estado, o comércio fechou as portas mais cedo. Às 18 horas desta quarta-feira, a cidade - que ainda sofria com a falta de energia - parecia vazia.

Fortaleza

Em Fortaleza, manifestantes acampados no Parque do Cocó controlaram o trânsito no cruzamento mais congestionado da cidade (Avenidas Santana Júnior e Antônio Sales) durante o apagão. Na ausência de guardas de trânsito, foram eles que fizeram as vezes de agentes. Em outros cruzamentos da Aldeota, bairro nobre da capital cearenses, frentistas, seguranças, motoristas e até uma pedestre controlaram o tráfego com os sinais apagados.

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Rio - O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira, 28, que o apagão que atingiu todos os Estados do Nordeste foi provocado por uma queimada numa fazenda de Canto do Murici (PI). Nesse incidente, duas linhas de transmissão foram afetadas - uma da espanhola Isolux e outra da Taesa, controlada pela Cemig. De acordo com Lobão, o sistema foi restabelecido em seguida. Mas, caiu, novamente, minutos depois, afetando uma linha que interliga o resto do País ao Nordeste.

Segundo ele, queimadas já afetaram o fornecimento de energia no Brasil anteriormente, assim como em outros países. Apesar da dificuldade, o Lobão garantiu que o sistema elétrico brasileiro "é forte". "Não existe fragilidade no sistema brasileiro. Isso acontece no Brasil, nos Estados Unidos e em outros lugares", disse, afirmando que a queda no fornecimento atingiu 10,9 mil megawatts (MW).

Alagoas

O apagão em Alagoas provocou congestionamentos nas ruas de Maceió e prejuízos no comércio e na indústria na capital e no interior. No Distrito Industrial Governador Luiz Cavalcante, que reúne o maior número de indústrias da capital alagoana, com 125 companhias, os prejuízos somam R$ 300 mil por hora somente com perdas na produção, conforme o presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial (Abedia), Gilvan Leite.

"Se forem contabilizados os prejuízos com matéria-prima perdida, máquinas avariadas, esse custo é imensurável", ressaltou. Até as 18 horas - três horas depois da pane -, a energia ainda não havia sido restabelecida no polo industrial, o que elevou o prejuízo para quase R$ 1 milhão. Na Avenida Fernandes Lima - a maior via de Maceió -, os semáforos desligados provocaram engarrafamento e transtornos. Em alguns pontos, agentes da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) tentavam controlar a situação. Ônibus atrasaram e muitos passageiros permaneceram horas nas paradas, à espera de transporte.

Com exceção da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) - que se encontra de recesso -, instituições de ensino da capital e do interior cancelaram as aulas da tarde e muitos alunos foram para casa mais cedo. Em Arapiraca, o segundo maior município do Estado, o comércio fechou as portas mais cedo. Às 18 horas desta quarta-feira, a cidade - que ainda sofria com a falta de energia - parecia vazia.

Fortaleza

Em Fortaleza, manifestantes acampados no Parque do Cocó controlaram o trânsito no cruzamento mais congestionado da cidade (Avenidas Santana Júnior e Antônio Sales) durante o apagão. Na ausência de guardas de trânsito, foram eles que fizeram as vezes de agentes. Em outros cruzamentos da Aldeota, bairro nobre da capital cearenses, frentistas, seguranças, motoristas e até uma pedestre controlaram o tráfego com os sinais apagados.

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