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Ligação do Norte ao sistema elétrico sai até dezembro

Segundo EPE, linha de transmissão que ligarão áreas isoladas no Norte do país ao sistema elétrico nacional funcionarão até dezembro


	Vista de torres e cabos de alta tensão que transportam eletricidade ao longo do Estado do Pará, na Bacia Amazônica, próximo a Marabá
 (REUTERS/Paulo Santos)

Vista de torres e cabos de alta tensão que transportam eletricidade ao longo do Estado do Pará, na Bacia Amazônica, próximo a Marabá (REUTERS/Paulo Santos)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 11h50.

São Paulo - A linha de transmissão que interligará áreas isoladas no Norte do país ao sistema elétrico nacional deverá operar plenamente até dezembro, afirmaram a Agência Nacional de Energia Elétrica e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta sexta-feira.

A linha Tucuruí-Manaus-Macapá está totalmente pronta desde o início desta semana e, quando estiver em plena operação, permitirá uma economia anual para os consumidores de até 1,9 bilhão de reais por ano, de custos relacionados ao óleo que abastece térmicas que abastecem a região Norte.

"Essa linha vai acabar com o grande sistema isolado que temos que é o do Estado do Amazonas e o do Amapá", disse o diretor da Aneel, André Pepitone, nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa após leilão de transmissão de energia.

Para que a linha opere plenamente, a distribuidora da região do Amazonas, a Amazonas Energia, terá que terminar obras de reforços, o que deve ocorrer até dezembro. Em setembro, grande parte das obras já estará pronta, permitindo uma redução nos gastos com térmicas a óleo, disse o diretor da EPE, José Carlos de Miranda Farias.

A linha de 1.800 quilômetros de extensão atravessa a selva amazônica, com torres de quase 300 metros de altura que passam por cima das árvores, atravessando trechos do rio Amazonas. A linha tem que ser energizada aos poucos para garantir a segurança e evitar blecautes.

"A partir de dezembro a gente vai substituir toda a geração de energia a óleo combustível que existe em Manaus", disse Miranda Farias. (Por Anna Flavia Rochas; edição de Aluísio Alves)

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