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Liga Árabe procura sucessor de Annan

O ex-secretário geral da ONU entrou em contato por telefone com Arabi para comunicar sua demissão, que será efetivada a partir do próximo dia 31

O responsável árabe adiantou que já começou a estudar junto com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o futuro da missão que desempenha Annan (Lintao Zhang/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 19h24.

Cairo - O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, destacou nesta quinta-feira os esforços de Kofi Annan como mediador internacional para a Síria e disse que começou a analisar com a ONU os possíveis candidatos para sucedê-lo no cargo.

Annan renunciou nesta quinta-feira de seu trabalho como enviado especial para a Síria das Nações Unidas e Liga Árabe após chegar à conclusão que nas circunstâncias atuais uma saída política para o país é impossível.

O ex-secretário geral da ONU entrou em contato por telefone com Arabi para comunicar sua demissão, que será efetivada a partir do próximo dia 31.

O secretário-geral da organização pan-árabe disse aos jornalistas no Cairo que Annan afirmou durante a conversa que a mediação não tinha dado frutos por causa da ''falta de flexibilidade do governo sírio'' e pelo ''fracasso do Conselho de Segurança da ONU em enfrantar suas responsabilidades'', entre outros motivos.

Arabi, por sua parte, elogiou os ''grandes esforços de Annan durante a difícil missão como enviado especial, na qual tentou chegar a uma solução política'' na Síria.

O responsável árabe adiantou que já começou a estudar junto com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o futuro da missão que desempenha Annan e os nomes dos candidatos que poderiam substituí-lo.


Além da conversa com Annan, Arabi se reuniu nesta quinta-feira com o líder do recentemente constituído Conselho de Secretários Gerais Revolucionários Sírios, Haizam al Maleh, que na terça-feira afirmou que iniciaria contatos com outros grupos para criar um governo sírio no exílio.

Em entrevista à imprensa, Arabi apoiou a proposta, apesar de lembrar que para isso é necessária a união da oposição, que atualmente mantém grandes divergências entre si.

O secretário-geral disse também que concorda com Maleh sobre a necessidade de uma reunião de todos os grupos opositores para dialogar sobre a formação de um novo governo.

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Cairo - O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, destacou nesta quinta-feira os esforços de Kofi Annan como mediador internacional para a Síria e disse que começou a analisar com a ONU os possíveis candidatos para sucedê-lo no cargo.

Annan renunciou nesta quinta-feira de seu trabalho como enviado especial para a Síria das Nações Unidas e Liga Árabe após chegar à conclusão que nas circunstâncias atuais uma saída política para o país é impossível.

O ex-secretário geral da ONU entrou em contato por telefone com Arabi para comunicar sua demissão, que será efetivada a partir do próximo dia 31.

O secretário-geral da organização pan-árabe disse aos jornalistas no Cairo que Annan afirmou durante a conversa que a mediação não tinha dado frutos por causa da ''falta de flexibilidade do governo sírio'' e pelo ''fracasso do Conselho de Segurança da ONU em enfrantar suas responsabilidades'', entre outros motivos.

Arabi, por sua parte, elogiou os ''grandes esforços de Annan durante a difícil missão como enviado especial, na qual tentou chegar a uma solução política'' na Síria.

O responsável árabe adiantou que já começou a estudar junto com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o futuro da missão que desempenha Annan e os nomes dos candidatos que poderiam substituí-lo.


Além da conversa com Annan, Arabi se reuniu nesta quinta-feira com o líder do recentemente constituído Conselho de Secretários Gerais Revolucionários Sírios, Haizam al Maleh, que na terça-feira afirmou que iniciaria contatos com outros grupos para criar um governo sírio no exílio.

Em entrevista à imprensa, Arabi apoiou a proposta, apesar de lembrar que para isso é necessária a união da oposição, que atualmente mantém grandes divergências entre si.

O secretário-geral disse também que concorda com Maleh sobre a necessidade de uma reunião de todos os grupos opositores para dialogar sobre a formação de um novo governo.

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