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Liga Árabe: fim dos pagamentos dos EUA para Unesco é ruim para a paz

Secretário-geral da entidade se disse surpreso com a decisão americana

Os EUA decidiram cancelar o pagamento depois que a Unesco aceitou a entrada da Palestina (Miguel Medina/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 11h45.

Cairo - O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, afirmou nesta terça-feira que a suspensão de pagamentos dos Estados Unidos à Unesco após a adesão plena da Palestina como um Estado terá um impacto negativo no processo de paz.

"Esta iniciativa americana influencia negativamente nos esforços em andamento para retomar as negociações de paz e impedirá seu sucesso", afirmou al-Arabi em um comunicado publicado no Cairo, sede da Liga Árabe.

O dirigente, que lidera uma instituição cujos 22 membros apoiam o pedido palestino de adesão plena à ONU, disse se sentir "extremamente surpreso" com a decisão de Washington, um ator importante do processo de paz entre Israel e os palestinos.

Os Estados Unidos, que fornecem quase 25% do orçamento da agência dedicada à cultura, anunciou na segunda-feira que desistia de fazer um pagamento de 60 milhões de dólares à Unesco previsto para novembro.

A porta-voz do Departamento de Estado havia explicado que a admissão da Palestina na ONU "põe em marcha automaticamente uma medida legislativa que proíbe" aos Estados Unidos "financiar a Unesco".

Principal aliado de Israel, os Estados Unidos proibiram na década de 1990 o financiamento de qualquer agência da ONU que admita a Palestina como membro pleno.

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O dirigente, que lidera uma instituição cujos 22 membros apoiam o pedido palestino de adesão plena à ONU, disse se sentir "extremamente surpreso" com a decisão de Washington, um ator importante do processo de paz entre Israel e os palestinos.

Os Estados Unidos, que fornecem quase 25% do orçamento da agência dedicada à cultura, anunciou na segunda-feira que desistia de fazer um pagamento de 60 milhões de dólares à Unesco previsto para novembro.

A porta-voz do Departamento de Estado havia explicado que a admissão da Palestina na ONU "põe em marcha automaticamente uma medida legislativa que proíbe" aos Estados Unidos "financiar a Unesco".

Principal aliado de Israel, os Estados Unidos proibiram na década de 1990 o financiamento de qualquer agência da ONU que admita a Palestina como membro pleno.

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