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Líderes mundiais discutem bloqueio aéreo sobre a Líbia

Medida visa a impedir que as forças leais ao líder da Líbia, Muammar Khadafi, avancem nas áreas onde estão os oposicionistas

Manifestação de rebeldes em Brega: o vice-embaixador da Líbia na ONU, Ibrahim Dababashi, defendeu o estabelecimento de um bloqueio aéreo (Gianluigi Guercia/AFP)

Manifestação de rebeldes em Brega: o vice-embaixador da Líbia na ONU, Ibrahim Dababashi, defendeu o estabelecimento de um bloqueio aéreo (Gianluigi Guercia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2011 às 13h20.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, reúne-se hoje (6) com o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, para discutir a criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia. A medida visa a impedir que as forças leais ao líder da Líbia, Muammar Khadafi, avancem nas áreas onde estão os oposicionistas.

Ontem (5) Juppé disse que a França apoia a proposta feita pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) de criar uma zona de exclusão aérea. O ministro acrescentou ainda que as autoridades francesas estão discutindo um acordo sobre o tema com os britânicos.

O vice-embaixador da Líbia na ONU, Ibrahim Dababashi, que rompeu com o governo do país, defendeu o estabelecimento de um bloqueio aéreo. ''Pessoalmente, acho que, neste momento, a zona de exclusão é um passo importante e seu adiamento irá contribuir para que haja mais derramamento de sangue líbio.''

Dabbashi afirmou que a ONU pode vir a apoiar uma resolução impondo uma zona de exclusão aérea, se for formalmente solicitada pelo Conselho Nacional da Líbia, formado por forças oposicionistas. O governo brasileiro informou que só apoiará medidas em relação à Líbia com o aval das Nações Unidas.

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