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Líder islamita ultraconservador é assassinado no Egito

A violência no SInai aumentou em 2013, quando uma filial do Estado Islâmico e de outros grupos militares realizaram diversos ataques contra forças de segurança.

Sinai, no Egito: Abdel-Rahman era candidato pelo partido islamita às eleições parlamentares (REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2015 às 17h31.

Cairo - O secretário do partido ultraconservador egípcio Al-Nour, Mostafa Abdel-Rahman, foi assassinado na cidade de Alarixe, na região rebelde do Sinai, neste sábado.

Abdel-Rahman era candidato pelo partido islamita às eleições parlamentares. De acordo com um comunicado da legenda, ele foi morto a tiros em frente sua casa quando saía para fazer suas orações em uma mesquita próxima.

Nenhum grupo assumiu imediatamente responsabilidade pelo assassinato.

O Egito vem lutando contra uma insurgência islâmica de longa duração na Península do Sinai. A violência na região aumentou exponencialmente em 2013, quando uma filial do Estado Islâmico e de outros grupos militares realizaram diversos ataques contra forças de segurança.

Fundado após a insurreição de 2011, que derrubou o líder autocrata Hosni Mubarak, o Al-Nour ganhou cerca de um quarto dos votos na primeira eleição parlamentar do país, realizada no final daquele ano. Em 2013, o partido apoiou o golpe militar que tirou do poder o presidente Mohammed Morsi, do grupo Irmandade Muçulmana.

O secretário-geral do Al-Nour, Galal Morra, descartou as especulações de que Abdel-Rahman teria sido morto por causa do apoio do partido aos militares que estão no poder no país. "Nós não traímos ninguém e não sabemos quem fez isso", afirmou. Fonte: Associated Press.

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Cairo - O secretário do partido ultraconservador egípcio Al-Nour, Mostafa Abdel-Rahman, foi assassinado na cidade de Alarixe, na região rebelde do Sinai, neste sábado.

Abdel-Rahman era candidato pelo partido islamita às eleições parlamentares. De acordo com um comunicado da legenda, ele foi morto a tiros em frente sua casa quando saía para fazer suas orações em uma mesquita próxima.

Nenhum grupo assumiu imediatamente responsabilidade pelo assassinato.

O Egito vem lutando contra uma insurgência islâmica de longa duração na Península do Sinai. A violência na região aumentou exponencialmente em 2013, quando uma filial do Estado Islâmico e de outros grupos militares realizaram diversos ataques contra forças de segurança.

Fundado após a insurreição de 2011, que derrubou o líder autocrata Hosni Mubarak, o Al-Nour ganhou cerca de um quarto dos votos na primeira eleição parlamentar do país, realizada no final daquele ano. Em 2013, o partido apoiou o golpe militar que tirou do poder o presidente Mohammed Morsi, do grupo Irmandade Muçulmana.

O secretário-geral do Al-Nour, Galal Morra, descartou as especulações de que Abdel-Rahman teria sido morto por causa do apoio do partido aos militares que estão no poder no país. "Nós não traímos ninguém e não sabemos quem fez isso", afirmou. Fonte: Associated Press.

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