Líder de culto estuprou seguidoras em Londres, diz tribunal
Líder de um culto maoísta abusou sexualmente de suas seguidoras que haviam passado por lavagem cerebral e aprisionou sua própria filha, segundo procuradores
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2015 às 15h58.
Londres - Um violento líder de um culto maoísta abusou sexualmente de suas seguidoras que haviam passado por lavagem cerebral e aprisionou sua própria filha em casas em todo o sul de Londres durante mais de 30 anos, disseram procuradores britânicos nesta quinta-feira.
Aravindan Balakrishnan, 75 anos, usou de medo, degradação sexual e violência física e mental para manter mulheres sob seu controle, tornando sua comuna baseada em ensinamentos comunistas em seu próprio culto pessoal, segundo declarações feitas na Corte de Southwark Crown, em Londres.
Mesmo sua própria filha, nascida de uma das mulheres do coletivo, sofreu abuso e e foi espancada, praticamente impedida de sair de casa, nunca teve permissão de ir à escola, brincar com amigos ou ver um médico, disse a procuradora Rosina Cottage.
Ela não sabia quem era seu pai e sua mãe, e quando finalmente escapou de suas garras há dois anos, tinha 30 anos e estava muito doente, com diabete.
Balakrishnan, figura baixa, de óculos e cabelo grisalho, nega as 16 acusações de crueldade à criança, cárcere privado, atentado violento ao pudor, estupro e agressão.
"Este caso diz respeito à manipulação brutal e calculada por um homem para subjugar as mulheres sob seu controle", disse Cottage.
"Cada mulher viveu uma vida de violência, medo, isolamento e confinamento. Elas foram forçadas a atos sexuais sobre as quais não tinham escolha e eram deliberadamente degradantes e humilhantes. Ele parecia exultar seu poder sobre elas."
Londres - Um violento líder de um culto maoísta abusou sexualmente de suas seguidoras que haviam passado por lavagem cerebral e aprisionou sua própria filha em casas em todo o sul de Londres durante mais de 30 anos, disseram procuradores britânicos nesta quinta-feira.
Aravindan Balakrishnan, 75 anos, usou de medo, degradação sexual e violência física e mental para manter mulheres sob seu controle, tornando sua comuna baseada em ensinamentos comunistas em seu próprio culto pessoal, segundo declarações feitas na Corte de Southwark Crown, em Londres.
Mesmo sua própria filha, nascida de uma das mulheres do coletivo, sofreu abuso e e foi espancada, praticamente impedida de sair de casa, nunca teve permissão de ir à escola, brincar com amigos ou ver um médico, disse a procuradora Rosina Cottage.
Ela não sabia quem era seu pai e sua mãe, e quando finalmente escapou de suas garras há dois anos, tinha 30 anos e estava muito doente, com diabete.
Balakrishnan, figura baixa, de óculos e cabelo grisalho, nega as 16 acusações de crueldade à criança, cárcere privado, atentado violento ao pudor, estupro e agressão.
"Este caso diz respeito à manipulação brutal e calculada por um homem para subjugar as mulheres sob seu controle", disse Cottage.
"Cada mulher viveu uma vida de violência, medo, isolamento e confinamento. Elas foram forçadas a atos sexuais sobre as quais não tinham escolha e eram deliberadamente degradantes e humilhantes. Ele parecia exultar seu poder sobre elas."