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Líder da extrema esquerda grega desiste de formar governo

O anúncio sobre a eleição, que poderia ocorrer já em 20 de setembro, deve ser feito na sexta-feira

Líder da Unidade Popular, Panagiotis Lafazanis: "acho que podemos ir a eleições em conformidade com o espírito da Constituição" (REUTERS/Alkis Konstantinidis)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 11h31.

Atenas - O líder de um partido de extrema esquerda da Grécia desistiu formalmente nesta quinta-feira de uma tentativa de formar um governo de coalizão, permitindo que o presidente do país finalmente defina uma data para as eleições antecipadas, depois de uma semana de disputas políticas.

Depois de usar os três dias que foram concedidos para tomar uma decisão, o líder da Unidade Popular, Panagiotis Lafazanis, anunciou a desistência de formar um governo, direito que lhe cabia por ser o dirigente do terceiro maior bloco no Parlamento, já que o primeiro-ministro, Alexis Tsipras , renunciou na semana passada.

A Constituição da Grécia prevê que os três maiores partidos representados no Parlamento tenham a chance de formar uma coalizão se um primeiro-ministro renuncia menos de um ano depois de assumir o cargo.

"Acho que podemos ir a eleições em conformidade com o espírito da Constituição", disse Lafazanis ao presidente do país, Prokopis Pavlopoulos, em reunião no gabinete da Presidência.

Pavlopoulos deve sondar mais uma vez os líderes partidários sobre as chances de formar uma coalizão antes de instalar um governo interino para conduzir o país a eleições.

O anúncio sobre a eleição, que poderia ocorrer já em 20 de setembro, deve ser feito na sexta-feira.

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Atenas - O líder de um partido de extrema esquerda da Grécia desistiu formalmente nesta quinta-feira de uma tentativa de formar um governo de coalizão, permitindo que o presidente do país finalmente defina uma data para as eleições antecipadas, depois de uma semana de disputas políticas.

Depois de usar os três dias que foram concedidos para tomar uma decisão, o líder da Unidade Popular, Panagiotis Lafazanis, anunciou a desistência de formar um governo, direito que lhe cabia por ser o dirigente do terceiro maior bloco no Parlamento, já que o primeiro-ministro, Alexis Tsipras , renunciou na semana passada.

A Constituição da Grécia prevê que os três maiores partidos representados no Parlamento tenham a chance de formar uma coalizão se um primeiro-ministro renuncia menos de um ano depois de assumir o cargo.

"Acho que podemos ir a eleições em conformidade com o espírito da Constituição", disse Lafazanis ao presidente do país, Prokopis Pavlopoulos, em reunião no gabinete da Presidência.

Pavlopoulos deve sondar mais uma vez os líderes partidários sobre as chances de formar uma coalizão antes de instalar um governo interino para conduzir o país a eleições.

O anúncio sobre a eleição, que poderia ocorrer já em 20 de setembro, deve ser feito na sexta-feira.

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