EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2010 às 09h41.
Berlim - O co-governamental Partido Liberal Alemão (FDP) aponta a que deve se aproveitar do forte impulso econômico para estudar reduções tributárias, questão na qual essa legenda insiste desde o início da legislatura e que foi motivo de discórdia recorrente na coalizão da chanceler Angela Merkel.
"Mantemos em perspectiva uma descarga (fiscal) em interesse do crescimento, a criação de postos de trabalho e uma maior justiça nos rendimentos. Se há margem de manobra, deve ser aproveitada", aponta Guido Westerwelle, presidente do FDP e ministro de Exteriores, em entrevista ao "Bild am Sonntag".
Westerwelle, vice-chanceler na coalizão de Merkel, insiste em que o sistema fiscal deve ser "simplificado", especialmente para a classe média, à qual deve sser aliviada para "favorecer" o crescimento econômico.
O líder liberal insiste assim no que foi seu cavalo de batalha desde o início da segunda legislatura de Merkel, já à frente da atual coalizão de centro-direito, e apesar da rejeição expressa a isso vindo das filas da União Democrata-Cristã (CDU) da chanceler.
Westerwelle sustenta sua tese no inesperado crescimento da economia alemã no segundo trimestre do ano -um 2,2 % do Produto Interno Bruto (BIP) - e enquanto se baralho já uma correção em alta das previsões globais do ano.
Segundo "Der Spiegel", o Governo estima que o crescimento do PIB este 2010 poderia chegar a 3%, o que, se for confirmado, dobraria as previsões ainda vigentes de 1,5 %.
Leia mais notícias sobre a Alemanha.
Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter