Leung Chun-ying eleito chefe do Executivo de Hong Kong
Chefe do Executivo local é escolhido por sua capacidade para ter boas relações tanto com as autoridades chinesas como com os meios empresariais do território autônomo
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2012 às 11h40.
Leung Chun-ying, considerado próximo a Pequim, foi eleito neste domingo chefe do Executivo de Hong Kong, derrotando o ex-número dois do governo local, Henry Tang, após eleições com resultados já esperados, mas criticados pelos defensores da democracia.
A eleição, por voto indireto, não provocou dúvidas: o chefe do Executivo local é escolhido por sua capacidade para ter boas relações tanto com as autoridades chinesas como com os meios empresariais do território autônomo.
Neste contexto, a oposição democrática tem uma presença meramente virtual.
Leung Chun-ying, 57 anos, tinha o perfil ideal por ter sido secretário-geral do governo de Hong Kong. Este filho de um policial, que estudou na Grã-Bretanha, dirige uma empresa de corretagem imobiliária e assessora várias províncias chinesas sobre a reforma agrária.
Sua veloz ascensão no Executivo de Hong Kong já apontava o resulta da eleição, bem recebida por Pequim. Quando tinha apenas 34 anos, Chun-ying foi promovido a secretário-geral do comitê consultivo responsável por elaborar o estatuto de Hong Kong, depois da devolução a China por Grã-Bretanha, em 1997.
As autoridades chinas saudaram Leung e consideraram que a eleição aconteceu de acordo com a lei fundamental (Constituição) da Região Administrativa Especial de Hong Kong.
Em junho, Leung Chun-yin sucederá Donald Tsang e será o quarto chefe do Executivo local desde a devolução de Hong Kong a Pequim.
Leung foi designado por um colégio de 1.200 grandes eleitores que representavam as finanças, o comércio, a educação superior e as autoridades religiosas, incluindo Li Ka-shing, o homem mais rico da Ásia.
Ele recebeu 57,4% dos votos. O segundo mais votado, Henry Tang, recebeu 23,75% dos votos e o candidato partidário da democracia, Albert Ho, cuja candidatura era meramente simbólica, 6,3%.
Durante a votação, milhares de pessoas se reuniram nos arredores do Centro de Congressos de Hong Kong para exigir democracia e votação universal direta.
Apesar dos desmentidos, a nomeação alimentou os boatos que acusam Leung, familiarmente chamado de "CY", de ser membro do Partido Comunista Chinês. O Código Eleitoral proíbe o chefe do Executivo de integrar um partido político.
Hong Kong é uma região administrativa especial. Esta megalópole financeira goza, a princípio, de um estatuto de autonomia com o modelo "um país, dois sistemas". Os habitantes têm uma liberdade de expressão desconhecida no continente, mas Pequim controla a política local.
Leung Chun-ying, considerado próximo a Pequim, foi eleito neste domingo chefe do Executivo de Hong Kong, derrotando o ex-número dois do governo local, Henry Tang, após eleições com resultados já esperados, mas criticados pelos defensores da democracia.
A eleição, por voto indireto, não provocou dúvidas: o chefe do Executivo local é escolhido por sua capacidade para ter boas relações tanto com as autoridades chinesas como com os meios empresariais do território autônomo.
Neste contexto, a oposição democrática tem uma presença meramente virtual.
Leung Chun-ying, 57 anos, tinha o perfil ideal por ter sido secretário-geral do governo de Hong Kong. Este filho de um policial, que estudou na Grã-Bretanha, dirige uma empresa de corretagem imobiliária e assessora várias províncias chinesas sobre a reforma agrária.
Sua veloz ascensão no Executivo de Hong Kong já apontava o resulta da eleição, bem recebida por Pequim. Quando tinha apenas 34 anos, Chun-ying foi promovido a secretário-geral do comitê consultivo responsável por elaborar o estatuto de Hong Kong, depois da devolução a China por Grã-Bretanha, em 1997.
As autoridades chinas saudaram Leung e consideraram que a eleição aconteceu de acordo com a lei fundamental (Constituição) da Região Administrativa Especial de Hong Kong.
Em junho, Leung Chun-yin sucederá Donald Tsang e será o quarto chefe do Executivo local desde a devolução de Hong Kong a Pequim.
Leung foi designado por um colégio de 1.200 grandes eleitores que representavam as finanças, o comércio, a educação superior e as autoridades religiosas, incluindo Li Ka-shing, o homem mais rico da Ásia.
Ele recebeu 57,4% dos votos. O segundo mais votado, Henry Tang, recebeu 23,75% dos votos e o candidato partidário da democracia, Albert Ho, cuja candidatura era meramente simbólica, 6,3%.
Durante a votação, milhares de pessoas se reuniram nos arredores do Centro de Congressos de Hong Kong para exigir democracia e votação universal direta.
Apesar dos desmentidos, a nomeação alimentou os boatos que acusam Leung, familiarmente chamado de "CY", de ser membro do Partido Comunista Chinês. O Código Eleitoral proíbe o chefe do Executivo de integrar um partido político.
Hong Kong é uma região administrativa especial. Esta megalópole financeira goza, a princípio, de um estatuto de autonomia com o modelo "um país, dois sistemas". Os habitantes têm uma liberdade de expressão desconhecida no continente, mas Pequim controla a política local.