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Leilão de energia A-3 tem deságio de 19,6% em eólicas e biomassa

Lelilão acumulou 17,5 bilhões de reais e negociou um volume de energia de 129,4 milhões de megawatts-hora

Foram negociadas usinas eólicas, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e uma usinas de biomassa (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

São Paulo - Cinquenta e seis usinas geradoras venderam energia no leilão A-3 realizado nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Do total, foram 50 usinas eólicas, cinco Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e uma usina de biomassa.

O valor transacionado no leilão A-3, com entrega da energia a partir de 2013, foi de 17,5 bilhões de reais. O volume de energia total, nas três fontes, foi de 129,4 milhões de megawatts-hora (MWh).

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Para eólicas e biomassa, cujo preço-teto era de 167 reais por MWh, o valor médio foi de 134,23 reais por MWh, deságio de 19,6 por cento. A energia contratada totalizou 662,2 megawatts (MW) médios.

Para PCHs, o preço médio foi de 146,99 reais por MWh, deságio de 5,17 por cento em comparação ao teto de 155 reais por MWh. Foram vendidos 48,1 MW médios de energia.

O leilão, realizado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), teve início às 10h desta quinta-feira e foi concluído às 15h29.

Entre as vendedoras de energia eólica estão a espanhola Iberdrola, com nove usinas no Nordeste, a Galvão Engenharia (Dreen), com quatro usinas, e a Chesf, do sistema Eletrobras, com uma usina. As usinas eólicas Costa Branca e Preta Preta ofereceram os menores preços, de 130,42 reais por MWh.

Já entre as PCHs está a Copel, por meio da usina Cavernoso II, no Paraná. Com potência de 19 MW, o preço oferecido pela estatal paranaense foi de 146,99 reais por MWh.

Ainda nesta quinta-feira ocorrerá a terceira fase do leilão de energia de reserva, que terá as três modalidades de energia renovável (eólica, biomassa e PCHs).

O primeiro dia do leilão de reserva, na quarta-feira, registrou venda de energia de oito usinas de biomassa, movidas a bagaço de cana-de-açúcar, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Na primeira fase com início de suprimento em 2011, seis usinas venderam energia ao preço médio de 154,18 reais por MWh, o que representou um deságio ligeiramente acima de 1 por cento. Na segunda fase, duas usinas venderam energia ao preço médio de 145,37 reais por MWh, um deságio de 6,81 por cento. O preço-teto inicial de venda de energia das usinas de biomassa, nesse caso, era de 156 reais por MWh.

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