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Leilão de energia nova A-5 é iniciado na CCEE

Leilão que contratará energia para ser entregue a partir de 2018, foi iniciado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica às 10h desta quinta-feira


	Torre de transmissão de energia elétrica: no leilão ainda estão habilitados para a competição usinas a carvão, a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas
 (Wikimedia Commons)

Torre de transmissão de energia elétrica: no leilão ainda estão habilitados para a competição usinas a carvão, a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 10h37.

São Paulo - O leilão de energia nova A-5, que contratará energia para ser entregue a partir de 2018, foi iniciado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) às 10h desta quinta-feira, sendo que 3.535 megawatts (MW) em potência instalada de 36 projetos estão habilitados para a participação.

A usina Sinop (MT), de 400 MW, é a única grande hidrelétrica a participar do leilão, no qual ainda estão habilitados para a competição usinas a carvão, a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.

A usina Sinop, projeto no rio Teles Pires, tem o interesse de concessionárias relevantes de energia do país. A Copel formou consórcio com a chinesa State Grid para disputar a concessão de Sinop. A Eletrobras também confirmou que deve disputar o empreendimento com suas subsidiárias Chesf e Eletronorte em consórcio com empresa privada.

O preço máximo da energia de Sinop na disputa é de 118 reais por megawatt-hora (MWh). Já para as outras fontes, o preço-teto estabelecido é de 140 reais por MWh.

Vencem o leilão os projetos que oferecerem maiores descontos de energia frente aos preços-teto iniciais, até atender a necessidade de contratação de energia das distribuidoras.

O leilão marca a volta das térmicas a carvão nesse tipo de competição, mas ainda há dúvidas sobre se essas usinas serão viabilizadas, já que empreendedores reclamam do preço máximo para venda de energia estabelecido, e um dos participantes habilitados, CTSUL, já disse que não irá ao leilão.

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