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Lagarde condena "covarde ato de violência" contra sede do FMI

A diretora-gerente do fundo acrescentou que a organização está "trabalhando estreitamente com as autoridades francesas para investigar este incidente"

Lagarde reafirmou a intenção do FMI de continuar com o trabalho em linha (Getty/Getty Images)

Lagarde reafirmou a intenção do FMI de continuar com o trabalho em linha (Getty/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de março de 2017 às 13h20.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, qualificou nesta quinta-feira de "covarde ato de violência" o atentado com uma carta-bomba na sede da organização em Paris, que deixou um ferido.

"Me informaram sobre a explosão no escritório de Paris, que causou ferimentos a um de nossos funcionários. Condeno este covarde ato de violência e reafirmo a intenção do FMI de continuar com nosso trabalho em linha com nosso mandato", afirmou Lagarde em comunicado.

Lagarde acrescentou que a organização está "trabalhando estreitamente com as autoridades francesas para investigar este incidente e garantir a segurança de nossos empregados".

A ferida é uma secretária, que foi atingida nas mãos e no rosto pela deflagração ao abrir o carta, que estava destinada ao chefe do escritório europeu do FMI, explicou o chefe da polícia de Paris, Michel Cadot, que se deslocou ao local.

Em declarações aos veículos de imprensa, Cadot ressaltou que a vida da mulher não corre perigo e que "os danos estão bastante limitados".

Com relação ao pacote, que tinha chegado por correio, disse que "parece uma bomba pirotécnica ou fogos de artifício".

No momento da explosão havia três pessoas no escritório. A investigação foi encarregada aos serviços secretos e à polícia.

O fato aconteceu no edifício que o FMI compartilha com o Banco Mundial na avenida de Iena, no distrito XVI da capital francesa, que abriga várias embaixadas.

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