Mundo

Kirchner diz que Brics são vítimas da crise financeira

A presidente argentina respondeu assim às acusações de que os países vão arrastar o mundo para uma nova recessão


	A presidente da Argentina, Cristina Kirchner: "O mundo foi arrastado para a crise de 2008 pela especulação financeira e nunca se recuperou. O que é que isso tem a ver com o Brics?"
 (Daniel Garcia/AFP)

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner: "O mundo foi arrastado para a crise de 2008 pela especulação financeira e nunca se recuperou. O que é que isso tem a ver com o Brics?" (Daniel Garcia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 08h40.

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, disse, nessa segunda-feira (7), que os países do Brics - bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul -  são vítimas da crise financeira.

Ela respondeu assim às acusações de que esses países vão arrastar o mundo para uma nova recessão.

“Como é que os [países] emergentes ameaçam arrastar o mundo para uma nova recessão se foram eles que sustentaram o crescimento da economia global muito antes da crise de 2008?”, perguntou a presidenta.

As declarações de Cristina Kirchner foram dadas em resposta a um artigo do jornal Financial Times, que afirma que os modelos econômicos desses cinco países emergentes “estão entrando em colapsor”.

A presidente argentina criticou duramente o artigo e disse que alguns parágrafos merecem mesmo estar no “Guiness para a falta de vergonha”.

Segundo ela, dizer que agora os [países] emergentes ameaçam arrastar o mundo para uma nova recessão é simplesmente falso.

"O mundo foi arrastado para a crise de 2008 pela especulação financeira e nunca se recuperou. O que é que isso tem a ver com o Brics? Com exceção do papel de vítima, não teve qualquer outra participação”, acrescentou a chefe de Estado.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaBricsCrise econômicaCristina KirchnerPolíticos

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua