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Khamenei diz que luta contra "forças arrogantes" continuará

A luta contra a arrogância é um dos princípios da Revolução Islâmica, disse o líder


	Ali Khamenei: "a luta contra a arrogância é um dos princípios da Revolução Islâmica"
 (AFP)

Ali Khamenei: "a luta contra a arrogância é um dos princípios da Revolução Islâmica" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 20h37.

Teerã - O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse neste sábado aos cidadãos da República Islâmica que se preparem para "continuar a luta contra as forças arrogantes", um termo que tem nos Estados Unidos sua "absoluta representação", quando terminarem as negociações nucleares entre Irã e o Grupo 5+1.

A máxima figura política e religiosa do Irã se expressou assim em uma conversa com estudantes universitários, aos quais respondeu sobre o que acontecerá no país quando terminarem as conversas sobre o polêmico programa nuclear iraniano, com ou sem um acordo.

"A luta contra a arrogância é um dos princípios da Revolução Islâmica. O Corão manda lutar contra a arrogância, portanto, se não fizéssemos isso, não seríamos seus seguidores. Essa luta não termina", afirmou o líder.

As palavras de Khamenei são pronunciadas justo quando delegados iranianos e do Grupo 5+1 (EUA, França, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha) finalizam em Viena as negociações sobre o programa nuclear iraniano.

Estes diálogos, que buscam fazer com que o Irã não possa desviar sua indústria atômica a fins militares em troca do fim das sanções internacionais que lastram sua economia, foram responsáveis pela primeira vez, desde a Revolução Islâmica em 1979, em que representantes dos EUA e do Irã dialogaram abertamente para resolver um conflito.

Durante as conversas ambas partes tentaram separar da questão nuclear o resto de problemas bilaterais que mantêm, apesar de também ter havido sugestões sobre como melhorar esta relação.

Khamenei, que defende e impulsiona as negociações nucleares, não cansou de destacar em declarações públicas a desconfiança que mantém em relação aos EUA em todos os sentidos e que muita coisa teria que mudar no governo de Washington para que modifique essa postura.

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