Kadafi exige que aliados cessem "agressão selvagem" contra a Líbia
Líder líbio comparou ações da coalizão com ataque nazista na Europa e disse que não possui poder sobre petróleo no país
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2011 às 06h04.
Argel - O líder líbio, Muammar Kadafi, exigiu nesta terça-feira que a coalizão internacional cesse sua "agressão selvagem" contra a Líbia e insistiu mais uma vez que seu país não enfrenta nenhum problema e que há apenas "uma luta contra a Al Qaeda".
Em carta divulgada pela agência oficial líbia "Jana" e destinada ao grupo de contato sobre a Líbia que se reúne nesta terça-feira em Londres, Kadafi assegurou que os aliados estão "exterminando" o povo líbio.
O coronel comparou as ações da coalizão internacional com "a invasão da Europa por Hitler e o bombardeio do Reino Unido" e avaliou que se encontram "à margem da carta das Nações Unidas".
"Não há nenhum motivo interno que tenha gerado nenhuma crise na Líbia. O poder está nas mãos dos líbios, o petróleo é propriedade do povo e as armas também. Não há poder", indicou.
Kadafi disse que seu regime aceita toda decisão da União Africana (UA) e do comitê desta organização voltado a tratar da crise líbia.
Além disso, destacou que seu país abandonou o programa nuclear, se uniu à aliança internacional contra o terrorismo, freou a emigração ilegal em direção a Europa e desempenhou um "papel importante" na manutenção da paz na África.
Argel - O líder líbio, Muammar Kadafi, exigiu nesta terça-feira que a coalizão internacional cesse sua "agressão selvagem" contra a Líbia e insistiu mais uma vez que seu país não enfrenta nenhum problema e que há apenas "uma luta contra a Al Qaeda".
Em carta divulgada pela agência oficial líbia "Jana" e destinada ao grupo de contato sobre a Líbia que se reúne nesta terça-feira em Londres, Kadafi assegurou que os aliados estão "exterminando" o povo líbio.
O coronel comparou as ações da coalizão internacional com "a invasão da Europa por Hitler e o bombardeio do Reino Unido" e avaliou que se encontram "à margem da carta das Nações Unidas".
"Não há nenhum motivo interno que tenha gerado nenhuma crise na Líbia. O poder está nas mãos dos líbios, o petróleo é propriedade do povo e as armas também. Não há poder", indicou.
Kadafi disse que seu regime aceita toda decisão da União Africana (UA) e do comitê desta organização voltado a tratar da crise líbia.
Além disso, destacou que seu país abandonou o programa nuclear, se uniu à aliança internacional contra o terrorismo, freou a emigração ilegal em direção a Europa e desempenhou um "papel importante" na manutenção da paz na África.