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Justiça tunisiana abre 18 processos contra Ben Ali

País trabalha para conseguir a extradição do ex-presidente, que fugiu em 14 de fevereiro

Ben Ali, ex-presidente da Tunísia: Interpol emitiu mandatos para congelar bens do fugitivo (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 19h26.

Túnis - A Justiça tunisiana abriu 18 processos contra Zine el-Abidine Ben Ali e trabalha para conseguir a extradição do ex-presidente, que fugiu no dia 14 de fevereiro por causa da primeira revolta popular que sacudiu o mundo árabe nos últimos meses.

Entre os delitos dos quais é acusado o homem que governou a Tunísia durante 23 anos figuram "complô contra a segurança do Estado" e "homicídio voluntário", revelou o ministro tunisiano de Justiça, Lazhar Karubi Chebbi, em entrevista divulgada na noite na televisão tunisiana.

O titular de Justiça acrescentou que foram abertas outras 26 causas judiciais contra a família Ben Ali, seu clã e alguns de seus ministros, ao mesmo tempo em que confirmou que foram emitidos mandatos internacionais para congelar os fundos da família através da Interpol.

Chebbi explicou que uma delegação governamental viajará para a localidade francesa de Lyon, sede da Interpol, para acelerar a execução dos mandatos, após detalhar que o pessoal de seu Ministério já tinha mantido reuniões com delegações do Canadá, Suíça e Estados Unidos.

O ministro ressaltou a vontade das autoridades tunisianas de recuperar os fundos de Ben Ali no estrangeiro e executar os mandatos internacionais, através das convenções bilaterais de ajuda judicial ou das convenções internacionais.

Chebbi também destacou os esforços desdobrados para constituir um relatório jurídico que permita a extradição de Ben Ali, que vive atualmente na Arábia Saudita.

Também afirmou que a Interpol procura os demais membros de sua família e pessoas próximas que fugiram do país para detê-los.

Em relação à propriedade dos bens do presidente deposto, seus familiares e pessoas próximas, o ministro lembrou o decreto lei adotado recentemente e que obriga que todos os bens apreendidos sejam transferidos para o Estado.

De fato, Chebbi informou que os 360 títulos imobiliários pertencentes aos Ben Ali já são propriedade estatal em virtude dessa nova legislação.

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Entre os delitos dos quais é acusado o homem que governou a Tunísia durante 23 anos figuram "complô contra a segurança do Estado" e "homicídio voluntário", revelou o ministro tunisiano de Justiça, Lazhar Karubi Chebbi, em entrevista divulgada na noite na televisão tunisiana.

O titular de Justiça acrescentou que foram abertas outras 26 causas judiciais contra a família Ben Ali, seu clã e alguns de seus ministros, ao mesmo tempo em que confirmou que foram emitidos mandatos internacionais para congelar os fundos da família através da Interpol.

Chebbi explicou que uma delegação governamental viajará para a localidade francesa de Lyon, sede da Interpol, para acelerar a execução dos mandatos, após detalhar que o pessoal de seu Ministério já tinha mantido reuniões com delegações do Canadá, Suíça e Estados Unidos.

O ministro ressaltou a vontade das autoridades tunisianas de recuperar os fundos de Ben Ali no estrangeiro e executar os mandatos internacionais, através das convenções bilaterais de ajuda judicial ou das convenções internacionais.

Chebbi também destacou os esforços desdobrados para constituir um relatório jurídico que permita a extradição de Ben Ali, que vive atualmente na Arábia Saudita.

Também afirmou que a Interpol procura os demais membros de sua família e pessoas próximas que fugiram do país para detê-los.

Em relação à propriedade dos bens do presidente deposto, seus familiares e pessoas próximas, o ministro lembrou o decreto lei adotado recentemente e que obriga que todos os bens apreendidos sejam transferidos para o Estado.

De fato, Chebbi informou que os 360 títulos imobiliários pertencentes aos Ben Ali já são propriedade estatal em virtude dessa nova legislação.

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