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Justiça italiana autoriza extradição de Pizzolato para o BR

O recurso dos advogados de Pizzolato foi negado. Eles alegaram que os presídios brasileiros não possuem condições de garantir a integridade física do ex-diretor

Henrique Pizzolato: o ex-diretor do Banco do Brasil fugiu para a Itália depois de ser condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo STF (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2015 às 11h39.

O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lazio, na Itália , autorizou hoje (4) a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato . Os julgadores rejeitaram recurso protocolado pela defesa do ex-diretor contra decisão do governo italiano que autorizou a extradição para o Brasil. Os advogados alegaram que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos.

A defesa do ex-diretor ainda pode recorrer ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa da Itália, para evitar a extradição. Com a decisão do TAR, o Ministério da Justiça italiano deve voltar a discutir com as autoridades brasileiras a fixação da uma data para a transferência de Pizzolato, que deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde outros condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão , estão presos.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ) no processo do mensalão. Antes de ser condenado, ele fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

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Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ) no processo do mensalão. Antes de ser condenado, ele fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

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