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Justiça argentina arquiva denúncias contra Maradona

O processo foi aberto após a denúncia da ONG ''Salvemos o Futebol'' para que fossem investigados Maradona, técnico da seleção argentina na época, e Bilardo

Maradona e Bilardo eram acusados de retirar cerca de 400 entradas da Associação de Futebol Argentina (AFA) (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 18h54.

Buenos Aires - A Justiça argentina arquivou nesta quarta-feira denúnciaa contra Diego Maradona e Carlos Bilardo pela suposta entrega de ingressos a membros das ''barras bravas'' (torcedores violentos) para um jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

O processo foi aberto após a denúncia da ONG ''Salvemos o Futebol'' para que fossem investigados Maradona, técnico da seleção argentina na época, e Bilardo, diretor técnico de seleções, por terem retirado cerca de 400 entradas da Associação de Futebol Argentina (AFA).

Segundo a denúncia, arquivada nesta quarta pelo juiz federal Sebastián Ramos, as entradas foram supostamente entregues a chefes das ''barras bravas'' de Boca Juniors e Estudiantes para que entrassem no estádio para assistir a Argentina e Venezuela, pelas Eliminatórias da última Copa.

A ''Salvemos o Futebol'' denunciou que o Subsecretariado de Segurança em Espetáculos Futebolísticos (SUBSEF) ''teria omitido o exercício do direito de admissão'', o que facilitou a entrada de ambos no estádio do River Plate, local do confronto, mesmo já tendo sido condenados, inclusive por homicídio''.

Um juiz de primeira instância havia desprezado a denúncia ao entender que ''não existiu omissão do SUBSEF quanto ao direito de ingressar o estádio, quando nunca foi solicitada sua colaboração pela AFA''.

Sobre os torcedores violentos, disse que ''se nada tiver acontecido como diz quem fez a denúncia, não se adverte conduta alguma que mereça reprovação quanto ao âmbito penal''.

Para os juízes, se existir distribuição de ingressos aos barras bravas ''não haveria contribuição à formação destes grupos, mas benefício a quem já faz parte do grupo existente''.

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O processo foi aberto após a denúncia da ONG ''Salvemos o Futebol'' para que fossem investigados Maradona, técnico da seleção argentina na época, e Bilardo, diretor técnico de seleções, por terem retirado cerca de 400 entradas da Associação de Futebol Argentina (AFA).

Segundo a denúncia, arquivada nesta quarta pelo juiz federal Sebastián Ramos, as entradas foram supostamente entregues a chefes das ''barras bravas'' de Boca Juniors e Estudiantes para que entrassem no estádio para assistir a Argentina e Venezuela, pelas Eliminatórias da última Copa.

A ''Salvemos o Futebol'' denunciou que o Subsecretariado de Segurança em Espetáculos Futebolísticos (SUBSEF) ''teria omitido o exercício do direito de admissão'', o que facilitou a entrada de ambos no estádio do River Plate, local do confronto, mesmo já tendo sido condenados, inclusive por homicídio''.

Um juiz de primeira instância havia desprezado a denúncia ao entender que ''não existiu omissão do SUBSEF quanto ao direito de ingressar o estádio, quando nunca foi solicitada sua colaboração pela AFA''.

Sobre os torcedores violentos, disse que ''se nada tiver acontecido como diz quem fez a denúncia, não se adverte conduta alguma que mereça reprovação quanto ao âmbito penal''.

Para os juízes, se existir distribuição de ingressos aos barras bravas ''não haveria contribuição à formação destes grupos, mas benefício a quem já faz parte do grupo existente''.

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