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Junta Militar egípcia pede desculpas às vítimas da Praça Tahrir

O governo interino formado por militares se compromete a abrir uma investigação 'rápida e crucial' para processar todos os responsáveis pelos fatos

Ao menos 33 pessoas morreram no Egito desde que começaram os choques entre a polícia e os manifestantes, no último sábado (Mahmud Hams/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 08h43.

Cairo- A Junta Militar do Egito apresentou nesta quinta-feira suas desculpas ao povo egípcio e às vítimas dos violentos confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes que ocupam a Praça Tahrir, no Cairo.

'O Conselheiro Superior das Forças Armadas apresenta seu pesar e suas desculpas aos mártires, filhos fiéis do Egito, pelos últimos eventos em Tahrir', declara a Junta em comunicado divulgado em sua página no Facebook.

Ao menos 33 pessoas morreram no Egito desde que começaram os choques entre a polícia e os manifestantes, no último sábado.

A Junta Militar, que representa a máxima autoridade do país desde a renúncia do presidente Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro, se compromete a abrir uma investigação 'rápida e crucial' para processar todos os responsáveis pelos fatos.

A nota acrescenta que as Forças Armadas egípcias abrirão um hospital militar de campanha em Tahrir para oferecer atendimento médico aos manifestantes na praça e ajudarão os feridos e parentes dos mortos.

Além disso, a Junta garante que fará tudo o que for possível para impedir que o episódio se repita.

Enquanto isso, uma relativa tranquilidade é registrada nas imediações do Ministério do Interior após a chegada de reforços do Exército e o desdobramento de brigadas de voluntários que se interpõem entre os manifestantes e a forças de segurança.

Apesar de na quarta-feira à tarde o Exército ter começado a se posicionar na rua Muhamad Mahmoud, foco dos enfrentamentos dos últimos dias, à noite houve choques esporádicos nas imediações do ministério e a polícia lançou gás lacrimogêneo, embora não com a mesma intensidade dos dias anteriores.

Segundo a Agência Efe constatou, os militares colocaram alambrados ao redor do edifício do ministério e ainda há inúmeros policiais nas ruas adjacentes.

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Ao menos 33 pessoas morreram no Egito desde que começaram os choques entre a polícia e os manifestantes, no último sábado.

A Junta Militar, que representa a máxima autoridade do país desde a renúncia do presidente Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro, se compromete a abrir uma investigação 'rápida e crucial' para processar todos os responsáveis pelos fatos.

A nota acrescenta que as Forças Armadas egípcias abrirão um hospital militar de campanha em Tahrir para oferecer atendimento médico aos manifestantes na praça e ajudarão os feridos e parentes dos mortos.

Além disso, a Junta garante que fará tudo o que for possível para impedir que o episódio se repita.

Enquanto isso, uma relativa tranquilidade é registrada nas imediações do Ministério do Interior após a chegada de reforços do Exército e o desdobramento de brigadas de voluntários que se interpõem entre os manifestantes e a forças de segurança.

Apesar de na quarta-feira à tarde o Exército ter começado a se posicionar na rua Muhamad Mahmoud, foco dos enfrentamentos dos últimos dias, à noite houve choques esporádicos nas imediações do ministério e a polícia lançou gás lacrimogêneo, embora não com a mesma intensidade dos dias anteriores.

Segundo a Agência Efe constatou, os militares colocaram alambrados ao redor do edifício do ministério e ainda há inúmeros policiais nas ruas adjacentes.

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