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Junta militar da Tailândia dissolve Senado

Junta também anunciou a destituição do chefe da Polícia Real da Tailândia, Adul Saengsingkaew


	Um soldado tailandês caminha em frente à TV nacional da Tailândia, em Bangcoc
 (Athit Perawongmetha/Reuters)

Um soldado tailandês caminha em frente à TV nacional da Tailândia, em Bangcoc (Athit Perawongmetha/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2014 às 11h39.

Bangcoc - A junta militar da Tailândia dissolveu neste sábado o Senado e afastou de suas funções três altos funcionários da área de segurança considerados próximos à corrente política do governo deposto e seu líder, Thaksin Shinawatra.

O Senado era até agora o único órgão legislativo ativo no país depois que o parlamento foi dissolvido no começo do ano pela convocação de eleições antecipadas, canceladas posteriormente pelos tribunais.

A medida reforça o controle e a autoridade do Conselho Nacional para a Paz e a Ordem, nome oficial da junta militar, e de seu líder, o general Prayuth Chan-ocha, que ontem se autoproclamou primeiro-ministro.

A junta também anunciou a destituição do chefe da Polícia Real da Tailândia, Adul Saengsingkaew, transferido para posto inativo no escritório do primeiro-ministro, segundo o jornal 'Bangcoc Post'.

Além disso, foram transferidos para postos inativos o chefe do Departamento de Investigações Especiais, Tarit Pengdith, e o secretário permanente do Ministério da Defesa, Nipat Thonglek.

Os três funcionários eram considerados leais ao governo deposto e a Thaksin, o ex-primeiro-ministro afastado do poder no golpe de Estado de 2006 e exilado em Dubai, onde com isso escapa de uma condenação por corrupção.

Nas últimas horas a junta militar também revogou a Constituição e criou um novo governo formado por generais, que pretende realizar reformas políticas e econômicas sem que por enquanto tenha dado um prazo para devolver o poder a um governo civil. 

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