Junta Eleitoral egípcia reconhece irregularidades no início da votação
A distribuição de propaganda eleitoral em frente a pontos de votação é uma das irregularidades
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 07h54.
Cairo - A distribuição de propaganda eleitoral feita por alguns partidos em frente a pontos de votação e o atraso na abertura de colégios eleitorais são algumas das irregularidades registradas pela Junta Eleitoral egípcia nas primeiras 4h do pleito legislativo.
O presidente da Comissão Eleitoral, Abdul Moaez Ibrahim, pediu aos que se sentirem prejudicados pelas ações que apresentem denúncias.
Como constatou a Agência Efe em vários colégios eleitorais do Cairo, seguidores e militantes do movimento islamita da Irmandade Muçulmana entregavam folhetos da legenda do movimento, o Partido Liberdade e Justiça (PLJ).
Equipes da Efe testemunharam ainda outras cenas de irregularidades. Em um bairro popular da capital, uma criança distribuía panfletos de um candidato independente dentro do colégio eleitoral.
Em outro ponto, um funcionário de uma mesa eleitoral colocava várias cédulas em uma urna, e só parou quando um juiz dos 9,5 mil magistrados que supervisionam o pleito ordenou aos gritos que interrompesse essa atitude.
O porta-voz da Comissão Eleitoral também informou que houve atrasos na abertura de vários colégios pela demora de alguns juízes em chegar 'por causa da chuva' que atingiu o país no domingo.
As longas filas de pessoas que aguardam para depositar seu voto quase não se movimentam em alguns dos centros eleitorais ao longo desta manhã.
O Conselho Nacional de Direitos Humanos anunciou que recebeu 161 queixas só nas primeiras 2h de votação, relatou a agência oficial 'Mena'.
A fraude eleitoral predominou nas eleições realizadas durante os 30 anos de mandato do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak.
A Junta Militar que dirige o Egito rejeitou expressamente o envio de observadores internacionais para zelar pelo bom andamento do pleito, o primeiro no país após a era Mubarak.
Cairo - A distribuição de propaganda eleitoral feita por alguns partidos em frente a pontos de votação e o atraso na abertura de colégios eleitorais são algumas das irregularidades registradas pela Junta Eleitoral egípcia nas primeiras 4h do pleito legislativo.
O presidente da Comissão Eleitoral, Abdul Moaez Ibrahim, pediu aos que se sentirem prejudicados pelas ações que apresentem denúncias.
Como constatou a Agência Efe em vários colégios eleitorais do Cairo, seguidores e militantes do movimento islamita da Irmandade Muçulmana entregavam folhetos da legenda do movimento, o Partido Liberdade e Justiça (PLJ).
Equipes da Efe testemunharam ainda outras cenas de irregularidades. Em um bairro popular da capital, uma criança distribuía panfletos de um candidato independente dentro do colégio eleitoral.
Em outro ponto, um funcionário de uma mesa eleitoral colocava várias cédulas em uma urna, e só parou quando um juiz dos 9,5 mil magistrados que supervisionam o pleito ordenou aos gritos que interrompesse essa atitude.
O porta-voz da Comissão Eleitoral também informou que houve atrasos na abertura de vários colégios pela demora de alguns juízes em chegar 'por causa da chuva' que atingiu o país no domingo.
As longas filas de pessoas que aguardam para depositar seu voto quase não se movimentam em alguns dos centros eleitorais ao longo desta manhã.
O Conselho Nacional de Direitos Humanos anunciou que recebeu 161 queixas só nas primeiras 2h de votação, relatou a agência oficial 'Mena'.
A fraude eleitoral predominou nas eleições realizadas durante os 30 anos de mandato do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak.
A Junta Militar que dirige o Egito rejeitou expressamente o envio de observadores internacionais para zelar pelo bom andamento do pleito, o primeiro no país após a era Mubarak.