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Juan Carlos estimula países ibero-americanos a unir discurso

"Necessitamos mais Ibero-américa'', proclamou o chefe de Estado espanhol na cerimônia inaugural da 22ª Cúpula Ibero-Americana, realizada no Gran Teatro Falla

Rei da Espanha Juan Carlos I, primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy e secretário geral ibero-americano Enrique Iglecias na abertura da 22ª Cúpula Ibero-Americana, em Cádiz (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 17h02.

Cádiz (Espanha) - O rei da Espanha , Juan Carlos I, pediu aos países ibero-americanos a aprofundar a cooperação para ''que se façam ouvir no mundo como uma só voz'', e a escutar os cidadãos para ''incorporar os anseios deles ao planejamento de todo o exercício multilateral ibero-americano''.

''Necessitamos mais Ibero-américa'', proclamou o chefe de Estado espanhol na cerimônia inaugural da 22ª Cúpula Ibero-Americana, realizada no Gran Teatro Falla.

Antes de estimular o reforço do elo entre os países ibero-americanos com a Europa, Juan Carlos I advertiu sobre a necessidade de todos estarem preparados para se fazer ouvir no mundo com uma só voz, que seja ''reconhecida por todos'' e faça valer o peso que esta comunidade de nações deve ter.

''Uni-la aos novos âmbitos multilaterais, regionais e subregionais que nasceram na região e levar mais da Europa à América Latina e mais América Latina à Europa é um novo desafio que temos pela frente'', destacou o monarca.

Ele também fez questão de reiterar as palavras pronunciadas há dois anos na cúpula de Mar Del Plata (Argentina), quando disse que ''a Ibero-américa está em alta'', convencido de que ''o continente cresce, os índices de pobreza são reduzidos e há uma maior coesão social'', apesar de ''ainda persistirem as desigualdades''.

Mas o chefe de Estado espanhol ressalvou que ''há muito tempo começou o caminho para reduzir (as desigualdades)'', como testemunham as 21 edições anteriores da cúpula, e que, ''hoje, uma classe média pujante luta para encontrar seu lugar nesta nova sociedade''.

''Deste lado do Atlântico'', de onde viram nos últimos anos ''surgir situações difíceis causadas pela crise'', os espanhóis voltam seus olhares em direção aos povos ibero-americanos, indicou.

Juan Carlos I destacou, além disso, que espanhóis e americanos demonstram como, ''trabalhando e sonhando juntos'', podem alcançar ''metas de extraordinária relevância'' para o progresso de suas sociedades ''que, além disso, servem de inspiração em outras latitudes''.

Em seu discurso de abertura da cúpula, o rei, que deu destaque à ligação histórica de Lisboa com os ibero-americanos com palavras pronunciadas em espanhol e português, também ressaltou a contribuição dos deputados latinos à Constituição de Cádiz de 1812, ''semente de ideias de liberdade que influenciaram, por sua vez, em Cartas Magnas de nações americanas e europeias''.

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Cádiz (Espanha) - O rei da Espanha , Juan Carlos I, pediu aos países ibero-americanos a aprofundar a cooperação para ''que se façam ouvir no mundo como uma só voz'', e a escutar os cidadãos para ''incorporar os anseios deles ao planejamento de todo o exercício multilateral ibero-americano''.

''Necessitamos mais Ibero-américa'', proclamou o chefe de Estado espanhol na cerimônia inaugural da 22ª Cúpula Ibero-Americana, realizada no Gran Teatro Falla.

Antes de estimular o reforço do elo entre os países ibero-americanos com a Europa, Juan Carlos I advertiu sobre a necessidade de todos estarem preparados para se fazer ouvir no mundo com uma só voz, que seja ''reconhecida por todos'' e faça valer o peso que esta comunidade de nações deve ter.

''Uni-la aos novos âmbitos multilaterais, regionais e subregionais que nasceram na região e levar mais da Europa à América Latina e mais América Latina à Europa é um novo desafio que temos pela frente'', destacou o monarca.

Ele também fez questão de reiterar as palavras pronunciadas há dois anos na cúpula de Mar Del Plata (Argentina), quando disse que ''a Ibero-américa está em alta'', convencido de que ''o continente cresce, os índices de pobreza são reduzidos e há uma maior coesão social'', apesar de ''ainda persistirem as desigualdades''.

Mas o chefe de Estado espanhol ressalvou que ''há muito tempo começou o caminho para reduzir (as desigualdades)'', como testemunham as 21 edições anteriores da cúpula, e que, ''hoje, uma classe média pujante luta para encontrar seu lugar nesta nova sociedade''.

''Deste lado do Atlântico'', de onde viram nos últimos anos ''surgir situações difíceis causadas pela crise'', os espanhóis voltam seus olhares em direção aos povos ibero-americanos, indicou.

Juan Carlos I destacou, além disso, que espanhóis e americanos demonstram como, ''trabalhando e sonhando juntos'', podem alcançar ''metas de extraordinária relevância'' para o progresso de suas sociedades ''que, além disso, servem de inspiração em outras latitudes''.

Em seu discurso de abertura da cúpula, o rei, que deu destaque à ligação histórica de Lisboa com os ibero-americanos com palavras pronunciadas em espanhol e português, também ressaltou a contribuição dos deputados latinos à Constituição de Cádiz de 1812, ''semente de ideias de liberdade que influenciaram, por sua vez, em Cartas Magnas de nações americanas e europeias''.

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